A criação do Documento de Transporte Eletrônico (DT-e), que vem sendo elaborado num acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Infraestrutura (Minfra) e entidades sociais, entre elas a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) foi o assunto discutido no 20º Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, realizado nesta segunda-feira, 10, de forma virtual.
Mariana Pescatori, diretora de programa da secretaria-executiva do Ministério da Infraestrutura, apresentou a ferramenta e como ela será efetiva para melhorar o ambiente de contratação de fretes no Brasil. Pescatori apontou alguns dos problemas atuais enfrentados pelos transportadores de cargas, como filas extensas para pesagem, excesso de papel para cada viagem e forte assimetria de informação, e afirmou que, com a implementação do DT-e, a pesagem e a fiscalização se tornam eletrônicas, os documentos todos serão digitais (dentro do DT-e) e a transparência será maior, fornecendo mais e melhores informações da logística de transporte, através da integração dos fluxos informacional, físico e financeiro.
O secretário-executivo do Minfra, Marcelo Sampaio, afirmou que a criação do DT-e é uma das principais iniciativas de transformação digital do ministério, e que talvez esse seja o maior legal que os poderes executivo e legislativo, juntos, deixarão para o setor de transporte de cargas. Assista:
O deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), autor do Projeto de Lei nº 6093/19, também esteve presente no evento. Ainda, participaram outros parlamentares e representantes de entidades do setor de transportes nacional, como Luiz Baldez, da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (ANUT), além de membros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A ACEBRA, enquanto precursora da medida, continuará acompanhando todas as discussões sobre esse assunto, tão importante para o setor cerealista.
Texto: Marília Souza/ACEBRA
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