CÂMARA DISCUTE DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DO FEIJÃO E PULSES

Os membros da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão e Pulses se reuniram nesta quarta-feira, 28, em reunião extraordinária, com o objetivo de discutir e organizar a implementação das diretrizes do Plano Nacional de Desenvolvimento da Cadeia do Feijão e Pulses (PNDCFP).

GRUPOS DE TRABALHO


Cinco grupos de trabalho foram formados, e cada um será responsável por apresentar medidas acerca de temas específicos. Cada grupo, composto por até 10 integrantes, tem uma coordenação própria e terá agendas internas para discutir os respectivos assuntos.

Confira os grupos, temas e coordenações:

1.SANIDADE VEGETAL E BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

Temas abordados: processos e análise dos acordos fitossanitários; processos de registro de novos defensivos agrícolas; uso de defensivos; LMR; registro de sementes e mudas; classificação e certificação de grãos; rastreabilidade na cadeia; manejo e conservação do solo; e práticas sustentáveis.

Coordenação: Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP).

2.POLÍTICA AGRÍCOLA

Temas abordados: seguro rural; contrato de opção; preço mínimo; e utilização de sementes certificadas.

Coordenação: Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA).

3.INTERNACIONALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Temas abordados: construção de um banco de dados digital do setor; promoção de estudos; diversificação da produção; promoção no exterior.

Coordenação: Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe).

4.MELHORIAS NA LEGISLAÇÃO

Temas abordados: formulação e acompanhamento das discussões legislativas sobre temas como Lei Kandir; ICMS; Lei de Cultivares; etc.

Coordenação: Associação Brasileira da Indústria do Feijão (ABIFEIJÃO) e CBFP.

5.PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO

Temas abordados: proteína vegetal; alimentos plant-based; farinhas de feijão; dentre outros.

Coordenação: ABIFEIJÃO.

A ACEBRA, além de coordenar o grupo dois, sobre Política Agrícola, também fará parte de outros dois grupos, sobre Internacionalização da Atividade e Processamento e Industrialização.

O presidente da Câmara, Roberto Queiroga, ressaltou que o objetivo da criação dos grupos de trabalho é envolver os membros da cadeia produtiva na promoção de soluções para o setor, propondo políticas públicas que sejam eficazes para o desenvolvimento não só da cadeia do feijão e pulses, mas de todo o agro nacional.

Os grupos de trabalho deverão apresentar um relatório das atividades na próxima reunião da Câmara, em 30 de junho.

Texto: Marília Souza/ACEBRA