100 ANOS DA SOJA: OLEAGINOSA É O PRINCIPAL PRODUTO DO AGRO BRASILEIRO

Por Marília Souza/ACEBRA

Foi em 1924 que chegaram ao Brasil as primeiras sementes para o plantio de soja. Trazidas pelo pastor norte-americano Albert Lehenbauer, essas sementes inovadoras se tornaram a principal commoditie agrícola do Brasil, e 100 anos depois, pode ser considerada como um “ouro verde” para a economia nacional.

BERÇO DA SOJA

Introduzida em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, essa oleaginosa se tornou tão importante que deu à cidade que a recebeu o título de Berço Nacional da Soja. Para o presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, que enquanto deputado foi autor do Projeto de Lei que concedeu ao município o referido título, “a revolução verde que hoje responde pelo nome de agronegócio começou em Santa Rosa. É uma história de luta, dedicação, perseverança e muito trabalho de milhares de homens e mulheres do campo.”

Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de soja. A cultura da oleaginosa contribui significativamente com a balança comercial brasileira, sendo a principal commoditie exportada pelo país.  A cadeia produtiva da soja gera empregos diretos e indiretos, e abrange desde agricultores familiares até trabalhadores das grandes indústrias de processamento e logística. Além disso, o cultivo da oleaginosa contribui com a força do agro brasileiro, que em 2023, foi responsável por 30% do crescimento total do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

HOMENAGEM NA CÂMARA

A Câmara dos Deputados realizou, em 18 de março, uma sessão solene em homenagem aos 100 Anos do Plantio de Soja no Brasil. O deputado Osmar Terra (MDB/RS) foi o autor do requerimento que promoveu a homenagem, que contou com a presença de parlamentares, representantes de entidades e de autoridades públicas. Na ocasião, a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, destacou a importância da soja para a economia brasileira, e enfatizou a contribuição da estatal para o desenvolvimento do grão nos últimos 50 anos.  “São 100 anos desde o primeiro plantio da soja no município de Santa Rosa, no RS. E 50 anos que a Embrapa está junto dessa cultura atuando com a pesquisa agrícola nacional”, afirmou.

FENASOJA

Esse ano, a Fenasoja comemorará o centenário do cultivo comercial da soja no Brasil. A edição tem a projeção de gerar R$ 2 bilhões em negócios e receber 350 mil pessoas. Para isso a edição contará com 600 expositores.  A Fenasoja acontecerá de 17 a 26 de maio, no Parque de Exposições de Santa Rosa.

Seja na alimentação animal ou humana ou na produção de biocombustíveis, o uso da soja e seus derivados impulsiona o desenvolvimento econômico de várias regiões do Brasil.  Além disso, a crescente demanda por cultivares de soja mais produtivas e eficientes incentiva investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agrícolas no Brasil, o que reflete positivamente em toda a cadeia produtiva nacional.

A ACEBRA reconhece a importância da cultura da soja, que desempenha um papel essencial na economia brasileira, contribuindo para o crescimento econômico, para a geração de empregos e com o desenvolvimento regional.

Viva a soja!

ATUAL DIRETORIA DA ACEBRA COMPLETA UM ANO COM ATUAÇÃO FORTE E CONSISTENTE

Por Marília Souza/ACEBRA

Dia de relembrar!

Hoje faz um ano da posse da diretoria atual da ACEBRA, que elegeu o ex-deputado Jerônimo Goergen como presidente da entidade. Realizada em Brasília, a cerimônia de posse foi muito prestigiada e contou com a presença dos associados, deputados, senadores e muitos empresários relevantes no agronegócio brasileiro.

E, nesse um ano de trabalho, há muito o que se comemorar. Com uma diretoria forte e atuante, a ACEBRA tem participado de agendas importantes com membros do poder público, se fortalecendo cada vez mais como entidade representativa de um setor tão importante para a economia nacional.

A realização do 1º Congresso Cerealista Brasileiro foi o ponto alto desse primeiro ano da atual gestão. Com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o evento reuniu associados, parlamentares e convidados, e contou com o apoio de empresas que muito fazem diariamente pelo agro brasileiro.

Além disso, a ACEBRA tem construído parcerias muito importantes com organizações de diversos setores, sempre com o intuito de gerar valor para o associado. Seguros, crédito, bioinsumos e certificação são alguns dos caminhos pelos quais a ACEBRA tem transitado, a fim de fortalecer a entidade e entregar uma atuação realmente efetiva para as empresas cerealistas associadas.

Ainda há muito o que ser feito, mas até aqui, também há muito o que celebrar!

Associação das Empresas Cerealistas do Brasil

Por Cerealistas mais fortes e competitivas!

PROJETO DE LEI DA TCFA SERÁ PAUTADO NA CCJC

Por Marília Souza/ACEBRA

Está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados o PL 10273/2018, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e adequa a incidência da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA).

O PL é de autoria do ex-deputado e atual presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen. Segundo ele, “o objetivo do texto é corrigir distorções e garantir justiça fiscal para os setores produtivos.”

Em agenda na Câmara nesta semana, Goergen esteve com a presidente da CCJC, Dep. Caroline de Toni (PL-SC), e com o relator do PL, Dep. Covatti Filho (PP-RS). Ambos afirmaram que o Projeto será pautado na Comissão na próxima semana.

Em agenda na Câmara nesta semana, Goergen esteve com a presidente da CCJC, Dep. Caroline de Toni (PL-SC), e com o relator do PL, Dep. Covatti Filho (PP-RS). Ambos afirmaram que o Projeto será pautado na Comissão na próxima semana.

Em agenda na Câmara nesta semana, Goergen esteve com a presidente da CCJC, Dep. Caroline de Toni (PL-SC), e com o relator do PL, Dep. Covatti Filho (PP-RS). Ambos afirmaram que o Projeto será pautado na Comissão na próxima semana.

ACEBRA DISCUTE REFORMA TRIBUTÁRIA E PARTICIPA DE AGENDAS EM BRASÍLIA

Texto: Marília Souza/ACEBRA

Nesta semana, membros da diretoria da ACEBRA participaram de importantes agendas em Brasília, para tratar de assuntos caros ao setor cerealista.

A equipe fez uma proveitosa visita à Soluscience, um espaço de pesquisas de bioinsumos da SoluBio, e discutiu, junto ao fundador Alber Guedes, uma possível parceria entre a ACEBRA e a empresa, para difundir o uso de bioinsumos no Brasil, gerando valor aos associados.

Houve também uma reunião com Wallace Rodrigues e João Farinha, da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil. Na ocasião, entre outros assuntos, a ACEBRA ressaltou a necessidade de se criar linhas de capital de giro e para construção de armazéns que contemplem o setor cerealista. A equipe do BB se mostrou compreensiva e interessada em ter a ACEBRA como parceira.

Por último, a equipe da ACEBRA se reuniu com Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária, do Ministério da Fazenda. O objetivo da agenda foi discutir os próximos passos da regulamentação da reforma, que será feita por meio de Lei Complementar.

EM REUNIÃO PRESTIGIADA, MEMBROS DA ACEBRA DISCUTEM QUESTÕES TRIBUTÁRIAS

Marília Souza/ACEBRA

Em uma reunião virtual que contou com a participação ativa de mais de 80 pessoas, entre diretoria, associados e convidados, a ACEBRA promoveu, nesta quinta-feira, 08, um importante momento de troca de informações e alinhamento de assuntos estratégicos para as empresas do setor cerealista.

Para debater sobre temas relacionados à área contábil e tributária das cerealistas associadas, a reunião contou com a participação de importantes e experientes advogados. Os doutores Fábio Goldschmidt e Lucas Tavares, da Andrade Maia Advogados, trataram sobre a tomada de créditos de Pis/Confis na atividade cerealista; o Dr. Marcelo de Lima Diniz, da Marcelo Diniz Advogados, discutiu sobre os impactos e oportunidades da subvenção para as empresas do setor; e o advogado da ACEBRA, Dr. Carlos Parreira, falou sobre o procedimento e operacionalização da não-incidência de ICMS na transferência de mercadorias entre filiais.

Os presentes puderam sanar dúvidas sobre os temas apresentados e a diretoria da ACEBRA pontuou que outras reuniões serão promovidas, para que sejam feitos novos alinhamentos sobre temas contábeis e tributários, e também para continuar promovendo conhecimento, troca de experiências e esclarecimentos sobre estes e outros assuntos importantes para o setor.

Para o presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, “a reunião foi um sucesso, e é dessa mobilização que o setor precisa sempre, para defender as pautas e demandas da nossa Associação e termos cada vez mais força no cenário nacional.”

Ainda, em uma breve participação, o ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra, deixou um recado de apoio e incentivo ao setor, ressaltando que o momento pede a união de todos em prol do desenvolvimento não só do setor cerealista, mas de todo o agro brasileiro.

DIRETORIA DA ACEBRA CUMPRE AGENDAS EM SÃO PAULO

Marília Souza/ACEBRA

Nesta quarta-feira, 07, o presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, juntamente com o diretor de Negócios Luciano Markiewicz, participaram de importantes agendas em São Paulo.

Em reunião com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) e com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), foram discutidas as ações que devem ser adotadas, através da parceria firmada pelas entidades, para aperfeiçoar a rastreabilidade na cadeia brasileira de grãos e o cumprimento de exigibilidade para exportações.

A equipe da ACEBRA também se reuniu com Rafaella Dortas e Felipe Carmona (foto), membros do BTG Pactual, para tratarem sobre produtos e serviços que serão oferecidos pelo banco às empresas do setor, voltados especialmente à temática ESG e ao cumprimento de normas internacionais.

NO MAPA, ACEBRA APRESENTA DEMANDAS PARA O SECRETÁRIO DE POLÍTICA AGRÍCOLA

Marília Souza/ACEBRA

Nesta terça-feira, 06, o presidente e o diretor executivo da ACEBRA, Jerônimo Goergen e Roberto Queiroga, estiveram com o Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Neri Geller, em Brasília.

Na ocasião, a equipe da ACEBRA apresentou ao secretário as demandas da entidade e, como ação imediata, ressaltou a necessidade de uma solução, relacionada a capital de giro, para o nível de endividamento de produtores rurais junto aos cerealistas, em função dos problemas climáticos. Alguma medida se faz necessária para dar segurança jurídica às operações entre as empresas, fornecedoras de insumos, e os produtores.

Além, a ACEBRA também reforçou as pautas pelas quais a entidade luta ao longo dos anos, como a importância do reestabelecimento do PCA Cerealista; a proposta de incluir a armazenagem entre os investimentos com depreciação acelerada; um maior incremento para a subvenção ao Seguro Rural e a necessidade de se criar incentivos à competitividade dos diversos agentes da cadeia produtiva do agronegócio nacional.

Geller recebeu as demandas da ACEBRA com atenção e se mostrou disposto a contribuir para o andamento das pautas apresentadas. Ainda, o secretário se comprometeu a se reunir com o banco para discutir a inclusão das empresas cerealistas como beneficiárias da linha BNDES Agro, que oferece condições financeiras mais atrativas.

BELASAFRA: DIRETORES DA ACEBRA PRESTIGIAM EVENTO DA BELAGRÍCOLA

Texto: Marília Souza/ACEBRA

Nesta semana, os diretores da ACEBRA, Alex Novello e Luciano Markiewicz, marcaram presença na 23ª edição do Belasafra, um importante evento promovido pela Belagrícola, associada da ACEPAR, no Paraná. O Belasafra oferece aos visitantes palestras técnicas, bate-papos com especialistas do mercado, balcão de negócios e muitas informações valiosas para seus negócios.

De acordo com o presidente da organização, Alberto Araújo, “nossa missão era fornecer uma jornada técnica com especialistas em temas diversos, como solo, comodities e mercado, além de oferecer uma relação de troca saudável e propícia para o momento atual.”

No evento, os diretores da ACEBRA prestigiaram os expositores e bateram um papo com o presidente da Belagrícola e com Josefina Stellbrink, diretora executiva da Agrosafe, empresa parceira da ACEBRA.

A Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) cumprimenta e parabeniza a Belagrícola pela realização de mais um Belasafra, e antecipa votos de sucesso para as próximas edições.

ACEBRA PARTICIPA DE REUNIÃO NO MAPA SOBRE CENÁRIO DA SAFRA DE GRÃOS

Por Marília Souza/ACEBRA

Na última semana, a ACEBRA participou de uma reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para debater a situação atual da safra brasileira de grãos. A reunião contou com a presença do secretário de Políticas Agrícolas, Neri Geller, e do assessor especial do Mapa, Carlos Ernesto Augustin.

Representantes de vários estados apresentaram dados sobre a safra de grãos em suas regiões. Todas registraram significativas perdas nas lavouras de soja e atrasos no plantio do milho, ocasionados pelo excesso de chuvas em algumas regiões e, em outras, pela seca severa.

Na ocasião, Geller pediu que o setor produtivo se manifeste junto ao ministério sobre as medidas que precisam ser adotadas para gerar proteção e segurança ao setor. “Venham pra dentro e tragam soluções, o Governo fará a parte dele para proteger o setor”. Segundo o secretário, “força de vontade não vai faltar para implementar as políticas públicas de forma eficiente.”

A ACEBRA terá agenda com o secretário Neri Geller em breve, ocasião em que apresentará as principais demandas do setor cerealista e discutirá medidas para enfrentar esse momento desafiador para a cadeia produtiva nacional.

COM NOVA REDUÇÃO, ESTIMATIVA PARA SAFRA DE GRÃOS 2023/24 É DE 306,4 MILHÕES DE TONELADAS

A produção brasileira de grãos deve chegar a 306,4 milhões de toneladas. O 4º Levantamento para a safra 2023/24, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quarta-feira (10), traz uma nova redução na estimativa de colheita no atual ciclo. No geral, as condições climáticas instáveis, com chuvas escassas e mal distribuídas aliadas a altas temperaturas na região central do país, além de precipitações volumosas na região Sul, provocaram e ainda persistem no atraso do plantio da safra, além de influenciarem de maneira negativa no potencial produtivo das lavouras. Se confirmado, o volume representa uma queda de 13,5 milhões de toneladas ao obtido em 2022/23.

“A atual safra tem a característica de ser uma das mais complexas para a estimativa de área, produtividade e produção nos últimos tempos. As dificuldades podem ser resumidas nos problemas climáticos, que geram incertezas e prejudicam a tomada de decisão pelos produtores”, pondera o superintendente de Informações da Agropecuária da Conab, Aroldo Antonio de Oliveira Neto.

Principal cultura cultivada no país, a soja deve apresentar uma produção de 155,3 milhões de toneladas. O resultado representa uma quebra de 4,2% na expectativa, uma vez que as primeiras projeções apontavam para uma colheita de 162 milhões de toneladas. Chuvas mal distribuídas e temperaturas elevadas influenciaram de maneira negativa tanto no plantio como no desenvolvimento das lavouras. As condições climáticas também foram determinantes para alguns produtores migrarem para outras culturas, contribuindo para a redução da área em relação ao levantamento divulgado em dezembro.

Outro importante produto para os brasileiros, o arroz tem uma estimativa de produção de 10,8 milhões de toneladas. Se por um lado os preços do grão foram incentivos para o aumento de área em alguns estados produtores, por outro, o atraso no plantio, o volume excessivo de chuvas ou de períodos de veranicos que ocorreram em regiões diversas, além das dificuldades nos tratos culturais, são variáveis para o registro de impactos desfavoráveis na produtividade.

Para o feijão é esperada uma estabilidade na produção, quando se compara com a safra passada, chegando a uma colheita de 3,03 milhões de toneladas. Porém, a implantação da primeira safra da leguminosa caminha para a conclusão e vem apresentando alterações negativas, devido à instabilidade do clima.

No caso do milho, a produção total está estimada em 117,6 milhões de toneladas, redução de 10,9% em relação ao ciclo anterior. A queda é reflexo de uma menor área plantada e de uma piora na expectativa de rendimento das lavouras. A primeira safra do cereal, que representa 20,7% da produção, vem passando por situações adversas como, elevadas precipitações nos estados do Sul, baixas pluviosidades acompanhadas pelas altas temperaturas no Centro-Oeste. Segundo o boletim da Conab, para a segunda safra do grão, além de avaliar os custos, as decisões dos produtores dependem de fatores climáticos, de disponibilidade de janela para o plantio e dos preços de mercado.

Já para o algodão é esperado um crescimento na área cultivada de 6,2% sobre a safra 2022/23. Com a semeadura se aproximando de 32% no país, a área estimada em cerca de 1,77 milhão de hectares poderá variar, já que parte da área que deveria ser replantada com soja em Mato Grosso poderá ser utilizada com o plantio da fibra. Atualmente a projeção é de uma colheita de 3,1 milhões de toneladas de pluma.

Com a colheita encerrada, o trigo registra uma produção de 8,1 milhões de toneladas. Até o início da fase reprodutiva, as condições climáticas vinham beneficiando a cultura, com perspectivas de uma safra recorde semelhante à de 2022. Mas a partir de setembro, teve início o período com chuvas excessivas que persistiu até a colheita, situação que causou perdas na produtividade.

Mercado – Quanto às informações do comportamento de mercado das commodities brasileiras, a redução na estimativa da produção de soja apontada pelo Boletim da Conab, motivada por problemas climáticos nos principais estados produtores, deverá implicar também uma menor exportação da oleaginosa em grãos neste ano. Além disso, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou o aumento de biodiesel ao diesel, de 12% para 14%, o que indica que haverá um incremento na demanda interna de óleo de soja.

Para o arroz, a previsão da safra brasileira de 2023/24 é de 7,2% a mais do que a safra de 2022/23, com um volume de 10,8 milhões de toneladas. Estima-se uma manutenção do consumo nacional em 10,3 milhões de toneladas. A recuperação produtiva e a menor oferta de importantes países exportadores, possivelmente, resultarão em um aumento para 2 milhões de toneladas no volume exportado pelo Brasil. Projeta-se uma manutenção do volume importado em 1,5 milhão, em razão ainda da necessidade de recomposição da oferta nacional. Os estoques devem ficar próximos da estabilidade, estimados em 1,7 milhão de toneladas.

A estimativa de menor produção de milho para a safra 2023/24, somada à maior oferta disponível no mercado internacional (em meio à boa safra norte-americana), deverá reduzir o volume de exportações brasileiras do grão em 2024, mas de acordo com o Boletim da Conab, o Brasil deve continuar a ser o maior exportador de milho do mundo. Já para o trigo, apesar de ter sido colhido um pouco mais de 8 milhões de toneladas, devido aos problemas climáticos houve perda qualitativa e será necessário importar mais trigo com PH panificável, acarretando em um ajuste no quantitativo de importações, passando de 6 milhões para 6,2 milhões de toneladas. Com as alterações, estima-se encerrar a safra 2023/24 de trigo com estoque de passagem de 393,6 mil toneladas.

O algodão teve aumento de área sinalizado em 6,2% nesta safra, porém, a redução da produtividade, devido a questões climáticas menos favoráveis, deverá torná-la ligeiramente menor do que a anterior e atingir 3,1 milhões de toneladas. A melhora que vem ocorrendo no desempenho da economia nacional tende impulsionar o consumo interno da pluma de algodão em 2024, que deve ficar em torno de 730 mil toneladas. Como as exportações apresentam um crescimento e devem atingir 2,5 milhões de toneladas, o estoque final de algodão deverá cair para 2,04 milhões de toneladas.

Os dados completos sobre o 4° Levantamento da Safra de Grãos 2023/24 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no boletim publicado no Portal da Conab.

Fonte: CONAB