CONGRESSO CEREALISTA MOSTRA FORÇA E IMPORTÂNCIA DO SETOR PARA O AGRO BRASILEIRO

Por Marília Souza/ACEBRA

Um grande sucesso! O 1º Congresso Cerealista Brasileiro, promovido pela Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), consagrou a representatividade da entidade e a importância de um setor que é essencial para o agronegócio brasileiro.

O evento cumpriu à risca o objetivo inicial, de fomentar discussões construtivas para o setor cerealista e para a agricultura nacional. Com o tema Oportunidades em Todos os Campos, o Congresso reuniu autoridades públicas como o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o senador Sérgio Moro (União-PR), os deputados federais Pedro Lupion (PP-PR), Caroline de Toni (PL-SC), Toninho Wandscheer (PP-PR) e outros importantes nomes de órgãos públicos e de empresas privadas ligados ao agronegócio nacional.

Nos painéis e palestras, foram abordados temas importantes para a atividade cerealista, como a armazenagem, a digitalização do transporte e seguros agrícolas e patrimoniais, apresentados pelos parceiros Senai-RS, BRDE, AGI, Fretac, Infr AS, Agrosafe e It’sSeg Company. Os bioinsumos, as exigências do mercado na originação e comercialização de grãos e as ferramentas do futuro para a agricultura brasileira também estiveram em pauta, muito bem levantados pela Solubio, ABIOVE, ANEC e Bayer. O BTG Pactual falou apresentou produtos e soluções para o setor e a visão do mercado de capitais para o agronegócio brasileiro. Ao final do ciclo de palestras, o deputado e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion, em conjunto com a Tax Group, a AM Advogados e a ACEBRA, fez um importante debate sobre a reforma tributária na visão da Câmara.

Além de usufruir de conteúdos relevantes e informações importantes, os participantes do evento puderam realizar networking e fomentar parcerias entre si e com os renomados expositores que enriqueceram o congresso.

Para o presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, “o congresso mostrou a força do nosso setor e consagrou a representatividade e o trabalho da ACEBRA em prol dos empresários cerealistas, que são parceiros diários dos produtores rurais. Se o setor cerealista está forte, com certeza os produtores terão a tranquilidade de contar com a assistência que as empresas cerealistas oferecem para garantir o bom andamento da produção, desde o plantio até o escoamento.”

No evento, importantes parcerias da ACEBRA foram firmadas, bem como foi anunciada a entrada a Associação no Instituto Pensar Agropecuário (IPA) e a criação da Universidade ACEBRA, que será lançada em breve.

E o 2º Congresso Cerealista Brasileiro já está confirmado, será em outubro de 2024, na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Para ver todas as fotos do evento, clique aqui.

ACEBRA PROMOVE O 1º CONGRESSO CEREALISTA BRASILEIRO

Evento deve contar com representantes públicos e grandes nomes do agronegócio nacional

Com o objetivo de fomentar discussões construtivas para o setor cerealista e para o agronegócio brasileiro, a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) realiza o 1º Congresso Cerealista Brasileiro, um evento que promete reunir autoridades públicas e importantes nomes do agro nacional.

Com o tema Oportunidades em Todos os Campos, o 1º Congresso Cerealista Brasileiro será uma oportunidade única para prestigiar um evento histórico do setor, conferir palestras com grandes nomes, presenciar o lançamento de novas plataformas de negócios, realizar networking e fomentar parcerias.

Na programação do evento, constam palestras e debates sobre temas muito importantes para o setor cerealista e para a cadeia produtiva nacional, como armazenagem, crédito, sustentabilidade e reforma tributária. Além disso, empresas de grande representatividade no mercado brasileiro e forte atuação no agronegócio integram o time de palestrantes e de expositores, como Bayer, BTG Pactual, Abiove, ANEC, Agrosafe Seguros, It’s Seg Company, Solubio, Fretac, BRDE e SENAI.

Confira abaixo a programação completa do evento e para se inscrever, envie um email para congressocerealistas@acebra.org.br

Sua presença nos alegrará!

ACEBRA marca presença no Seminário RS CARBON FREE na Expointer 2023

A Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) esteve representada no Seminário RS CARBON FREE, parte da programação da Expointer 2023. O Diretor de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) da ACEBRA, Vinícius Zanus, participou dos dois dias de discussões focadas em práticas sustentáveis e emissão de carbono no agronegócio.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, destacou: “Estamos em um momento crucial onde a sustentabilidade e o compromisso com práticas responsáveis não são apenas uma escolha, mas uma necessidade. Os insights coletados aqui vão além do setor leiteiro e são aplicáveis ao agronegócio como um todo, incluindo o setor de cereais. A produção agrícola é parte da solução, não o problema, e isso foi muito claro nas palestras.”

Darlan Palharini, Diretor Executivo do Sindilat, também salientou: “O RS CARBON FREE é uma iniciativa transformadora. Estamos trabalhando para um futuro em que todas as cadeias produtivas possam atingir a neutralidade de carbono. Pesquisas, empresas e produtores devem trabalhar juntos para alcançar esse objetivo.”

Selo Verde: Uma Iniciativa em Expansão

O conceito de sustentabilidade ganhou um novo marco durante o Seminário RS CARBON FREE. Promovido por Sindilat e Sebrae/RS, o evento serviu como plataforma para a iniciativa do “Selo Verde”, ainda em fase de nomeação mas já referido como RS Carbon Free. Este selo tem como objetivo validar e certificar práticas sustentáveis adotadas nos métodos de produção, com um foco inicial nas 35 cadeias produtivas do agro gaúcho.

A iniciativa do selo se baseia em dados científicos e metodologias já disponibilizadas por instituições como a Embrapa. O projeto vai além da mera certificação: visa também facilitar o acesso a financiamentos e incentivos, algo crucial para a expansão e otimização dessas práticas sustentáveis.

A construção desse selo verde é um esforço colaborativo que envolve tanto pesquisadores quanto federações e, claro, vocês, nossos associados. Seu sucesso será uma ferramenta de transformação, não apenas para validar práticas existentes mas também para estimular a adoção de novas ações sustentáveis.

Informações Relevantes
Diversas palestras destacaram a importância da mitigação de emissões e da adaptação de práticas mais sustentáveis:
Emissão Produtiva: Foi discutida a importância de diferenciar as emissões provenientes da produção de outros tipos de emissões, destacando a oportunidade de otimizar processos para tornar a produção mais eficiente e sustentável.
Desafios Globais: A necessidade de esforço proporcional para atingir a neutralidade de carbono foi um tema abordado, demonstrando que essa é uma questão global.
Agronegócio como Solução: Enfatizou-se que a agricultura não é o vilão, mas parte da solução para os desafios ambientais que enfrentamos.
O Poder da Gestão de Pastagens e o Impacto de Pequenas Ações: Enfatizou-se a influência significativa de práticas simples, como o manejo adequado da altura das pastagens, para mitigar a emissão de metano e sequestrar carbono no setor de proteína animal. O ponto central desta discussão foi a ideia de que, frequentemente, uma pequena ação pode levar a resultados melhores em qualquer segmento. Isso foi ilustrado pela constatação de que essas mudanças de manejo não requerem grandes investimentos, mas têm o potencial de oferecer benefícios substanciais tanto na redução de emissões quanto na qualidade e produtividade do produto final.

A presença da ACEBRA no RS CARBON FREE reafirma o compromisso da associação com a sustentabilidade e a inovação no agronegócio brasileiro. Este evento marca um passo significativo na jornada para um futuro mais sustentável para todos os envolvidos no setor.

ACEBRA discute soluções de impacto social com empresa parceira RETURN

Nesta sexta-feira (28), a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) deu mais um passo em sua jornada rumo à sustentabilidade e responsabilidade social. O presidente da ACERGS (afiliada ACEBRA), Roges Pagnussat, o Diretor Executivo, Alceu Menegol e o Diretor de ESG da ACEBRA, Vinícius Zanus, se reuniram com Cassio Tramontini, Diretor executivo da empresa parceira RETURN, para discutir projetos inovadores voltados para ações de Impacto Social em escolas rurais.

A RETURN possui uma sólida experiência de 10 anos em projetos de impacto social, tendo desenvolvido 40 projetos que impactaram positivamente mais de 80.000 pessoas. Com a missão de contribuir para a redução da desigualdade social no Brasil, a empresa conecta empresas a ações que promovem o acesso à igualdade de oportunidades para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

Dentro do contexto ESG (Environmental, Social, and Governance – Ambiental, Social e Governança), a ACEBRA busca soluções para fortalecer seu pilar social, gerando valor concreto e mensurável para a sociedade e os negócios associados. A divulgação de informações relevantes sobre práticas ESG tem se tornado cada vez mais comum, impulsionando a busca por projetos sustentáveis e socialmente responsáveis.

No encontro, foi apresentado uma solução tangível e mensurável para o desafio social que envolve a conexão de escolas rurais com o crescimento econômico, estimulando jovens a permanecerem no campo por meio do acesso à tecnologia. A proposta do projeto é promover o conhecimento sobre o mercado de drones agrícolas, com o propósito de inserir esses jovens no mercado de trabalho e estimular seu senso de pertencimento local.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, ressaltou a importância de investir em projetos que contribuam para a redução da desigualdade social e valorizou o acesso ao conhecimento e à tecnologia para os jovens de escolas rurais. Ele enfatizou que quanto mais empresas participarem, maior será a quantidade de jovens impactados por iniciativas como esta, que fortalecem o setor agrícola e têm um impacto positivo na economia e na sociedade.

A ACEBRA enfatizou o compromisso em promover ações concretas que tragam benefícios tanto para a sociedade quanto para seus associados. A parceria com a RETURN é mais um passo rumo a um futuro mais sustentável e socialmente responsável para o setor cerealista.

Se você, empresa cerealista, tem interesse em saber mais sobre o projeto e como levá-lo para sua região, entre em contato conosco. Estamos à disposição para ajudá-lo(a).

EMBRAPA cria métrica para quantificar emissões de carbono na produção de soja

Iniciativa padroniza mensuração de carbono, facilitando práticas ESG no agro brasileiro

A EMBRAPA desenvolve metodologia para medir emissões de carbono na produção de soja no Brasil, visando emitir selo “soja de baixo carbono” aos produtores com melhor desempenho. A proposta responde à demanda por sustentabilidade no setor e pode gerar vantagens financeiras, como maior acesso a crédito e pagamentos por serviços ambientais.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, destaca a importância dessa iniciativa: “A criação de métricas padronizadas pela EMBRAPA é essencial para impulsionar a sustentabilidade no setor agropecuário. Uma das maiores dificuldades na implementação do ESG nas empresas é a ausência de uma métrica universal para mensurar dados. Essa iniciativa nos ajudará a enfrentar esse desafio, promovendo o crescimento sustentável e responsável no agro, e adaptando-se ao novo cenário de preocupação com o meio ambiente.”

Buscando parcerias com instituições como a EMBRAPA, a ACEBRA pretende apoiar seus associados na adoção de práticas sustentáveis alinhadas às métricas e certificações desenvolvidas, enquanto dissemina informações e conhecimentos relevantes. Essa colaboração tem como objetivo fornecer as ferramentas necessárias para enfrentar desafios socioambientais e adaptar-se às demandas do mercado e às expectativas dos consumidores. Com esse compromisso, a ACEBRA visa garantir a continuidade e o crescimento sustentável do setor agropecuário brasileiro, incentivando a inovação e a responsabilidade ambiental.

O presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, ao avaliar a metodologia desenvolvida pela EMBRAPA, ressalta: “A abordagem técnica adotada pela EMBRAPA é um avanço significativo para o setor agropecuário, pois permitirá uma quantificação mais precisa das emissões de carbono. Essa padronização possibilitará maior transparência, facilitando a identificação e a implementação de medidas sustentáveis e alinhadas às diretrizes ESG. Estamos confiantes de que essa iniciativa será um marco para a melhoria contínua das práticas sustentáveis no setor.”

Para mais informações: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2023/04/12/soja-de-baixo-carbono-tera-diretrizes-e-selo.ghtml

ACEBRA anuncia plano de ação ESG para empresas cerealistas associadas

Iniciativa busca orientar e apoiar a adoção de práticas sustentáveis no setor, proporcionando benefícios aos associados

A ACEBRA, através de sua diretoria de ESG, anuncia o início de um plano de ação para orientar e apoiar suas empresas associadas na implementação de práticas sustentáveis, seguindo os pilares de ESG. A associação reconhece que a adoção dessas práticas deve ser logo encaminhada, pois demanda muito trabalho, por isso o plano inclui um aprendizado contínuo de conscientização e ações para os associados.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, ressalta a importância do ESG em todos os setores, e no setor cerealista não poderia ser diferente: “A adoção de práticas sustentáveis é crucial para enfrentar os desafios socioambientais e prosperar em um mercado cada vez mais exigente. Com o plano de ação ESG, a ACEBRA se compromete a apoiar continuamente nossos associados na busca pelo sucesso sustentável a longo prazo”

O plano de ação da ACEBRA visa, entre outras medidas, criar um cronograma de ações de conscientização, estabelecer parcerias com instituições relevantes e promover o compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso entre os associados. Dessa forma, a ACEBRA pretende incentivar a adoção de práticas ESG no setor cerealista, promovendo uma cultura empresarial saudável e alinhada com os desafios socioambientais atuais.

Os benefícios aos associados incluem maior acesso a informações sobre ESG, oportunidades de aprendizado e troca de experiências, além de apoio no desenvolvimento de práticas sustentáveis, melhorando o ambiente em todos os níveis de atuação.

ACEBRA REALIZA ASSEMBLEIA E PARTICIPA DE AGENDAS EM BRASÍLIA

Membros da diretoria da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) se reuniram nesta semana, em Brasília, para a Assembleia Geral da entidade, realizada na terça-feira, 10 de maio. À época, a equipe também participou de importantes agendas no Ministério da Agricultura; com membros do Ministério da Economia; com o senador Carlos Fávaro e com a assessoria do senador Roberto Rocha.

ASSEMBLEIA GERAL


A Assembleia Geral Ordinária da ACEBRA voltou a ser realizada presencialmente depois de dois anos. Devido à pandemia, as últimas assembleias haviam sido feitas de forma virtual. Além da diretoria da entidade, participaram da reunião o presidente da ACEMAT, Jair Ruhoff, o presidente da ACEPAR, Alberto Araujo, o presidente da ACERGS, Roges Pagnusssat, e o presidente da ACESC, Marcos Diniz. Outros representantes das entidades estaduais também estiveram presentes.

Os principais assuntos discutidos na AGO foram as alterações na Instrução Normativa nº 11, que trata da classificação da soja, os recursos para crédito rural no Plano Safra 2022/23, o andamento da Reforma Tributária no Congresso Nacional e atuação das associações estaduais nos estados de Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Rogério Boueri, Subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Economia, esteve presente na reunião e abordou o cenário do crédito rural no próximo Plano Safra. Ele afirmou que haverá um aumento substancial das taxas de juros, e pontuou que um dos desafios será calibrar as taxas para que não sobre nem falte dinheiro. Ainda, Boueri ressaltou que não haverá crédito extra para o Plano, e que será necessário fazer um remanejamento de recursos.

Na ocasião, também houve a apresentação da Plataforma Fretac, uma ferramenta que tem por objetivo oferecer um serviço digital que promova melhores condições de trabalho, com segurança e confiabilidade, a motoristas e embarcadores nas operações de frete pelo Brasil.

AGENDAS PÚBLICAS EM BRASÍLIA


Os representantes da ACEBRA foram recebidos pelo ministro interino do Ministério da Agricultura, Márcio Eli Almeida, para discutirem as possíveis mudanças na Instrução Normativa que trata da classificação da soja. Na ocasião, os empresários cerealistas também esclareceram as dificuldades diárias advindas da falta de investimentos públicos para armazenagem no Brasil.

A ACEBRA também se reuniu com o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), e com a assessoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), a fim de discutir pontos sensíveis para o setor no texto da proposta de Reforma Tributária.

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO


Na noite de terça-feira, 10 de maio, a ACEBRA recebeu para um jantar de confraternização os parlamentares Tereza Cristina (PP-MS), Pedro Lupion (PP-PR), Alceu Moreira (MDB-RS), Neri Geller (PP-MT), Evair de Melo (PP-ES), Jerônimo Goergen (PP-RS), Sérgio Souza (MDB-PR), Pedro Westphalen (PP-RS) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).

Confira nossa galeria de fotos:

Texto e fotos: Marília Souza/ACEBRA

SOJA E TRIGO GARANTEM AUMENTO NA PRODUÇÃO NACIONAL DE GRÃOS

A quarta estimativa da safra 2021/22, divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (11), aponta para um crescimento na produção de grãos frente à temporada 2020/21. De acordo com o levantamento, o Brasil deve produzir um volume total de 284,4 milhões de toneladas, um incremento de 12,5% ou 32 milhões de toneladas. O destaque ficou por conta da soja, com aumento de área semeada de 3,8%, e para a safra do trigo, que foi encerrada com recorde de produção.

“As expectativas da produção do centro oeste contribuíram para a manutenção da expectativa de crescimento da produção de grãos, mesmo com as condições climáticas desfavoráveis no Sul do país, que impactarão na produção de milho primeira safra e soja, o milho ainda está estimado em 24,8 milhões de toneladas”, explica o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sergio De Zen. “No Rio Grande do Sul, o cenário climático apresentado em dezembro de 2021 foi bastante seco em diversas regiões produtoras e prejudicou a situação de algumas lavouras. No entanto, vale ressaltar que a safra passada também foi bastante prejudicada por intempéries climáticas e por problemas fitossanitários, o que pode equilibrar os comparativos feitos entre as estimativas de produtividade e produção obtidas nesses dois períodos.” Atualmente, a produção total de milho, considerando a primeira, segunda e terceira safras, está estimada em 112,9 milhões de toneladas.

Com um crescimento de 3,8% na área e produção estimada de 140,5 milhões de toneladas, a soja mantém o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. “A liderança do Brasil na agricultura mostra os avanços conquistados na produção brasileira de grãos”, ressalta o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro. “Além da versatilidade dos produtores, que estão cada vez mais estruturados a partir de informações de inteligência agrícola da Companhia, outros ganhos são resultado da organização e da parceria de instituições públicas e privadas para o desenvolvimento tecnológico da agropecuária nacional.”

No caso do trigo, a safra 2021 foi concluída e o volume total de produção é de 7,7 milhões de toneladas. O resultado final ficou acima do obtido na temporada passada, mesmo com as adversidades climáticas, com períodos prolongados de estiagem e a incidência de geadas registradas em parte do ciclo, que reduziram o potencial produtivo. No entanto, o bom incremento de área plantada, visualizado neste ano, favoreceu o desempenho da cultura.

Outras culturas também apresentaram bons números, como o algodão, que obteve crescimento de 12,5% na área a ser semeada, em um total de 1,5 milhão de hectares, e com a produção de pluma estimada em 2,7 milhões de toneladas. Já o arroz teve redução de 0,7% na área a ser semeada devido ao cenário mercadológico e produção prevista de 11,38 milhões de toneladas. O feijão primeira safra seguiu a tendência e teve redução de 2% na área a ser semeada e volume 988,4 mil toneladas, já a produção total de feijão no país, somando-se as três safras, está estimada em 3,08 milhões de toneladas.

Em dezembro, com a finalização da semeadura da maioria das culturas de primeira safra, a estimativa da área total a ser cultivada no país em 2021/22 é de 72,1 milhões de hectares, um crescimento de 4,5% sobre a safra anterior. Nesse contexto, estão incluídas as culturas de segunda safra, com os plantios entre janeiro e abril, e as culturas de terceira safra, entre abril e junho. Para o cálculo das estimativas de produção das culturas de segunda e terceira safras do ciclo 2021/22, foram utilizadas metodologias estatísticas específicas, uma vez que ainda há indefinições sobre a área a ser cultivada, assim como a produtividade das culturas. As áreas destinadas às culturas de segunda e terceira safras serão atualizadas ao longo dos próximos levantamentos.

Com relação ao clima, o mês de dezembro fechou o ano de 2021 com grandes volumes de chuva, chegando a ultrapassar a média em diversas regiões do Brasil. “No norte de Minas Gerais e no sul da Bahia, onde esse quadro foi mais extenso, o total de chuvas foi o maior das séries históricas de dezembro, especialmente nas localidades de Lençóis, Ilhéus e Caravelas”, ressalta o gerente de Acompanhamento de Safras, Rafael Fogaça. “No Centro-Oeste, as condições atmosféricas foram favoráveis, mas no Sul, a chuva registrada não foi suficiente para atingir a média em grande parte da região, o que prejudicou a produção no estado.”

Mercado – No âmbito do mercado externo, os destaques são para o algodão em pluma, que fechou o ano com exportações acima de 2 milhões de toneladas pelo segundo ano consecutivo, número 58% acima da média dos últimos 5 anos. Já para a soja em grãos, o Brasil exportou 86,1 milhões de toneladas, superando o recorde observado para o ano de 2018.

Neste levantamento, a Conab também aumentou a estimativa de exportações de algodão para o próximo ano em 2,5%, esperando que seja alcançado um volume de 2,05 milhões de toneladas, enquanto que para soja, a estimativa é um novo recorde com exportações previstas em 89 milhões de toneladas. Para o milho, espera-se fechar a safra 2020/21, no acumulado de fevereiro a janeiro, em 20,5 milhões de toneladas exportadas, contra 19,2 milhões de toneladas no último levantamento. Com isso, a previsão é que o ano-safra de milho feche com estoques finais de 8,8 milhões de toneladas. Para a safra 2021/22, diante do aumento da produção e de uma moeda doméstica desvalorizada, a Conab estima que 36,7 milhões de toneladas serão exportadas. Por outro lado, para a safra 2021/22 a Companhia espera que o estoque final deverá ser de 9,6 milhões de toneladas, valor 8,7% superior ao esperado para a safra 2020/21, porém menor do que o último levantamento, considerando a redução da primeira safra de milho no ciclo 2021/22 divulgado neste levantamento.

Além disso, a Conab eleva sua projeção de importação de milho para 3,2 milhões de toneladas da safra 2020/21, e para 1,3 milhão de toneladas para a safra 2021/22, devido ao maior volume em desembaraço aduaneiro nos portos e a necessidade de abastecimento nacional, com a possibilidade da produção de milho durante a primeira safra de 2021/22 inferior ao esperado.

Quanto ao trigo, houve redução da estimativa de safra em relação ao último levantamento. A previsão é que os estoques de passagem fechem o ano em 280 mil toneladas, volume superior ao que foi observado na safra 2020/21, porém com redução em relação ao último levantamento, quando se previa a finalização do ano-safra com 410 mil toneladas de estoques de passagem.

Em relação aos preços dos produtos nas principais praças, observou-se, no mês de dezembro em comparação com o mês de novembro, redução de 4,5% nas cotações do arroz no RS, redução de 4,9% no preço do feijão cores SP e elevação de 2,1% no feijão preto PR, redução de 5% no preço do milho em MT e elevação de 5% no trigo do PR, elevação de 0,5% no preço da soja em MT e de 2,5% no PR e ainda a elevação de 4,8% nos preços do algodão em MT.

Clique aqui e acesse os arquivos com informações completas do 4º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022.

Fonte: Conab

 

PRODUÇÃO DE GRÃOS PODE CHEGAR A 291,1 MILHÕES DE TONELADAS NA SAFRA 2021/22

Com o clima favorável na maioria das regiões produtoras de grãos no país, a safra nacional pode chegar a 291,1 milhões de toneladas na temporada 2021/22, como revela levantamento divulgado nesta quinta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Caso se confirme a previsão, o volume a ser colhido será superior em 38,3 milhões de toneladas, se comparado com o ciclo anterior, o que representa um incremento de 15,1%.

De acordo com a 3ª estimativa da safra realizada pela Companhia, em novembro deste ano, foi registrado grande volume de chuva, chegando a ultrapassar a média em diversas localidades, principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e no Matopiba, o que favorece o desenvolvimento das culturas de 1ª safra. No entanto, no Sul do país, a chuva registrada não foi suficiente para atingir a média em grande parte da região.

Soja e milho seguem como os dois principais produtos que puxam o bom resultado. Para a oleaginosa é esperada uma ampliação de 3,7% na área a ser semeada, chegando a 40,3 milhões de hectares. A produtividade tende a se manter próxima à obtida na safra anterior, estimada atualmente em 3.539 kg/ha. Com isso, é esperada uma colheita de 142,8 milhões de toneladas, desempenho que mantém o país como o maior produtor mundial de soja.

No caso do milho, a expectativa de crescimento é de 34,6% na produção total, com um volume previsto em 117,2 milhões de toneladas. O alto percentual reflete a recuperação nas produtividades, principalmente da segunda safra do cereal, que foi impactada negativamente no ciclo 2020/21 pelas adversidades climáticas registradas.

Expectativa de crescimento também na área de plantio do algodão. A previsão é que o cultivo ocorra em uma área de 1,49 milhão de hectares, resultando em um aumento da produção. Apenas para a colheita da pluma da fibra é esperado um aumento de 10,7% em comparação à safra 2020/21, chegando a 2,6 milhões de toneladas.

Para o feijão, a Conab espera um aumento na produção impulsionada pela melhora na produtividade das lavouras. Mesmo com a expectativa de menor área semeada, somando-se as três safras, os produtores da leguminosa deverão colher 3,1 milhões de toneladas. Já para o arroz, a estimativa é de manutenção da área de cultivo com uma leve queda na produção de 2,5%, ficando em torno de 11,5 milhões de toneladas.

Em fase final de colheita, o trigo está com produção estimada em 7,8 milhões de toneladas, um novo recorde para o país.

Área – O crescimento da produção acompanha a elevação da área plantada. Segundo a estatal, os agricultores brasileiros destinarão cerca de 72 milhões de hectares para o plantio dos grãos, incluindo culturas de 1ª, 2ª e 3ª safras, aumento de 4,3% sobre o período 2020/21.

Mercado – Em relação ao mercado externo, os preços internacionais do algodão continuam em patamares elevados, influenciados pelo déficit produtivo da fibra no mundo. A expectativa de exportações se manteve estável neste levantamento, podendo chegar a 2 milhões de toneladas. A maior rentabilidade do produto sobre o milho pode influenciar na decisão de alguns produtores sobre qual cultura plantar na segunda safra.

O cereal, por sua vez, encontra cenário distinto entre mercado interno e externo. Enquanto que no panorama doméstico os preços tendem a entrar em estabilidade, após o registro de queda nas últimas semanas, as cotações internacionais estão em alta, sinalizando a preocupação com a condição climática adversa no sul da América do Sul, bem como a recuperação da demanda por etanol de milho, principalmente nos Estados Unidos. As exportações na safra 2020/21 tiveram um novo ajuste, com os embarques previstos em 19,2 milhões de toneladas. Já para o ciclo 2021/22 é esperada uma recuperação dos volumes exportados com vendas próximas a 36,68 milhões de toneladas.

A soja também apresenta preços próximos da estabilidade no mercado interno, mesmo com a elevação das exportações brasileiras. A estimativa é que sejam exportadas 85,8 toneladas do grão e que o consumo interno gire em torno de 48,4 toneladas.

Quanto ao arroz, o produto apresenta desvalorização nos preços pagos aos produtores neste segundo semestre. Movimento atípico para o período de entressafra, mas, explicado pela maior oferta do produto uma vez que no primeiro semestre deste ano foi registrado um menor volume de comercialização do que anos anteriores. A perspectiva é que haja uma leve recuperação nos estoques de passagem no final da safra 2021/22, estimado em 2,4 milhões de toneladas.

Os dados completos sobre o 3° Levantamento da Safra de Grãos 2021/22 e as condições de mercado destes produtos podem ser conferidos no Portal da Conab. Outras informações sobre o desenvolvimento das lavouras são disponibilizadas regularmente nas edições no Boletim de Monitoramento Agrícola da Conab.

Fonte: Conab

COM TOTAL DE R$ 251,2 BILHÕES, PLANO SAFRA 21/22 É LANÇADO

O governo federal lançou nesta terça-feira (22) o Plano Safra 2021/2022, com R$ 251,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional. O valor reflete um aumento de R$ 14,9 bilhões (6,3%) em relação ao Plano anterior. O Tesouro Nacional destinou R$ 13 bilhões para a equalização de juros.

Os financiamentos poderão ser contratados de 1º de julho de 2021 a 30 de junho de 2022. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Do total, R$ 177,78 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 73,4 bilhões serão para investimentos. Os recursos destinados a investimentos tiveram aumento de 29%.

CONFIRA A APRESENTAÇÃO DO PLANO SAFRA 2021/2022

“Mesmo diante das dificuldades fiscais, conseguimos viabilizar um Plano Safra suficiente para que os produtores rurais se sintam confortáveis em realizar suas atividades produtivas tanto de investimentos quanto de custeio”, declarou o diretor de Crédito e Informação da SPA, Wilson Vaz de Araújo, ao apresentar os dados do Plano 2021/2022.

Sustentabilidade

Para o próximo ciclo, o Plano Safra ficará ainda mais verde, com o fortalecimento do Programa ABC, do Inovagro e do Proirriga, abrangendo o financiamento à produção de bioinsumos, de energia renovável e à adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais e agricultura irrigada.

O Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), que é a principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis, teve uma ampliação de 101% em relação aos recursos disponibilizados no Plano Safra anterior. A linha terá R$ 5,05 bilhões em recursos com taxa de juros de 5,5% e 7% ao ano, carência de até oito anos e prazo máximo de pagamento de 12 anos.

Além da ampliação dos financiamentos às práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais, o Plano Safra 21/22 prevê o financiamento para aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural, para uso próprio. Também serão financiados projetos de implantação, melhoramento e manutenção de sistemas para a geração de energia renovável. O limite de crédito coletivo para projetos de geração de energia elétrica a partir de biogás e biometano será de até R$ 20 milhões.

O Proirriga, programa destinado ao financiamento da agricultura irrigada, terá R$ 1,35 bilhão, com juros de 7,5% ao ano. Já o Inovagro, voltado para o financiamento de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, ficou com R$ 2,6 bilhões, e taxas de juros de 7% ao ano.

Pequenos produtores

Os recursos para os pequenos produtores rurais tiveram um acréscimo de 19%. Serão destinados R$ 39,34 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com juros de 3% e 4,5%. Desse valor, R$ 21,74 bilhões são para custeio e comercialização e R$ R$ 17,6 bilhões para investimentos.

Entre as novidades do Plano Safra deste ano está o fortalecimento do Pronaf Bioeconomia, com a inclusão de financiamento para Sistemas Agroflorestais, construção de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes e projetos de turismo rural que agreguem valor a produtos e serviços da sociobiodiversidade.

Para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 34 bilhões, um aumento de 3% em relação à safra passada. São R$ 29,18 bilhões para custeio e comercialização e R$ 4,88 bilhões para investimento, com juros de até 6,5% ao ano.

Armazenagem e Milho

Os recursos para a construção de armazéns nas propriedades também tiveram um aumento significativo. Serão destinados R$ 4,12 bilhões, um acréscimo de 84%. Para o financiamento de armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades, a taxa de juros é de 5,5% e para maior capacidade a taxa é de 7% ao ano, com carência de três anos e prazo máximo de 12 anos.

O Plano Safra 21/22 prevê recursos para o custeio de milho, sorgo e à atividade de avicultura, suinocultura, piscicultura, pecuária leiteira e bovinocultura de corte em regime de confinamento: R$ 1,75 milhão (Pronamp) e R$ 4 milhões para os demais produtores.

Seguro Rural

Neste governo, o seguro rural foi ampliado, mais que dobrando a área segurada e os produtores atendidos. Para 2022, a subvenção ao Prêmio do Seguro Rural será de R$ 1 bilhão. Com esse montante, será possível contratar aproximadamente 158.500 apólices, proteger 10,7 milhões de hectares e um valor total segurado de R$ 55,4 bilhões.

O Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) terá a inclusão de novos estudos para 12 culturas, além de mudanças estruturais na metodologia com a inclusão de 6 classes de armazenamento hídrico para os solos e de níveis de manejo, bem como a implementação do ZarcPro, o zoneamento de produtividade.

Confira as informações completas sobre o Plano Safra 2021/2022

Fonte: Ministério da Agricultura