ATUAL DIRETORIA DA ACEBRA COMPLETA UM ANO COM ATUAÇÃO FORTE E CONSISTENTE

Por Marília Souza/ACEBRA

Dia de relembrar!

Hoje faz um ano da posse da diretoria atual da ACEBRA, que elegeu o ex-deputado Jerônimo Goergen como presidente da entidade. Realizada em Brasília, a cerimônia de posse foi muito prestigiada e contou com a presença dos associados, deputados, senadores e muitos empresários relevantes no agronegócio brasileiro.

E, nesse um ano de trabalho, há muito o que se comemorar. Com uma diretoria forte e atuante, a ACEBRA tem participado de agendas importantes com membros do poder público, se fortalecendo cada vez mais como entidade representativa de um setor tão importante para a economia nacional.

A realização do 1º Congresso Cerealista Brasileiro foi o ponto alto desse primeiro ano da atual gestão. Com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o evento reuniu associados, parlamentares e convidados, e contou com o apoio de empresas que muito fazem diariamente pelo agro brasileiro.

Além disso, a ACEBRA tem construído parcerias muito importantes com organizações de diversos setores, sempre com o intuito de gerar valor para o associado. Seguros, crédito, bioinsumos e certificação são alguns dos caminhos pelos quais a ACEBRA tem transitado, a fim de fortalecer a entidade e entregar uma atuação realmente efetiva para as empresas cerealistas associadas.

Ainda há muito o que ser feito, mas até aqui, também há muito o que celebrar!

Associação das Empresas Cerealistas do Brasil

Por Cerealistas mais fortes e competitivas!

ACEBRA DISCUTE REFORMA TRIBUTÁRIA E PARTICIPA DE AGENDAS EM BRASÍLIA

Texto: Marília Souza/ACEBRA

Nesta semana, membros da diretoria da ACEBRA participaram de importantes agendas em Brasília, para tratar de assuntos caros ao setor cerealista.

A equipe fez uma proveitosa visita à Soluscience, um espaço de pesquisas de bioinsumos da SoluBio, e discutiu, junto ao fundador Alber Guedes, uma possível parceria entre a ACEBRA e a empresa, para difundir o uso de bioinsumos no Brasil, gerando valor aos associados.

Houve também uma reunião com Wallace Rodrigues e João Farinha, da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil. Na ocasião, entre outros assuntos, a ACEBRA ressaltou a necessidade de se criar linhas de capital de giro e para construção de armazéns que contemplem o setor cerealista. A equipe do BB se mostrou compreensiva e interessada em ter a ACEBRA como parceira.

Por último, a equipe da ACEBRA se reuniu com Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária, do Ministério da Fazenda. O objetivo da agenda foi discutir os próximos passos da regulamentação da reforma, que será feita por meio de Lei Complementar.

CONGRESSO CEREALISTA MOSTRA FORÇA E IMPORTÂNCIA DO SETOR PARA O AGRO BRASILEIRO

Por Marília Souza/ACEBRA

Um grande sucesso! O 1º Congresso Cerealista Brasileiro, promovido pela Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), consagrou a representatividade da entidade e a importância de um setor que é essencial para o agronegócio brasileiro.

O evento cumpriu à risca o objetivo inicial, de fomentar discussões construtivas para o setor cerealista e para a agricultura nacional. Com o tema Oportunidades em Todos os Campos, o Congresso reuniu autoridades públicas como o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o senador Sérgio Moro (União-PR), os deputados federais Pedro Lupion (PP-PR), Caroline de Toni (PL-SC), Toninho Wandscheer (PP-PR) e outros importantes nomes de órgãos públicos e de empresas privadas ligados ao agronegócio nacional.

Nos painéis e palestras, foram abordados temas importantes para a atividade cerealista, como a armazenagem, a digitalização do transporte e seguros agrícolas e patrimoniais, apresentados pelos parceiros Senai-RS, BRDE, AGI, Fretac, Infr AS, Agrosafe e It’sSeg Company. Os bioinsumos, as exigências do mercado na originação e comercialização de grãos e as ferramentas do futuro para a agricultura brasileira também estiveram em pauta, muito bem levantados pela Solubio, ABIOVE, ANEC e Bayer. O BTG Pactual falou apresentou produtos e soluções para o setor e a visão do mercado de capitais para o agronegócio brasileiro. Ao final do ciclo de palestras, o deputado e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion, em conjunto com a Tax Group, a AM Advogados e a ACEBRA, fez um importante debate sobre a reforma tributária na visão da Câmara.

Além de usufruir de conteúdos relevantes e informações importantes, os participantes do evento puderam realizar networking e fomentar parcerias entre si e com os renomados expositores que enriqueceram o congresso.

Para o presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, “o congresso mostrou a força do nosso setor e consagrou a representatividade e o trabalho da ACEBRA em prol dos empresários cerealistas, que são parceiros diários dos produtores rurais. Se o setor cerealista está forte, com certeza os produtores terão a tranquilidade de contar com a assistência que as empresas cerealistas oferecem para garantir o bom andamento da produção, desde o plantio até o escoamento.”

No evento, importantes parcerias da ACEBRA foram firmadas, bem como foi anunciada a entrada a Associação no Instituto Pensar Agropecuário (IPA) e a criação da Universidade ACEBRA, que será lançada em breve.

E o 2º Congresso Cerealista Brasileiro já está confirmado, será em outubro de 2024, na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Para ver todas as fotos do evento, clique aqui.

ACEBRA PROMOVE O 1º CONGRESSO CEREALISTA BRASILEIRO

Evento deve contar com representantes públicos e grandes nomes do agronegócio nacional

Com o objetivo de fomentar discussões construtivas para o setor cerealista e para o agronegócio brasileiro, a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) realiza o 1º Congresso Cerealista Brasileiro, um evento que promete reunir autoridades públicas e importantes nomes do agro nacional.

Com o tema Oportunidades em Todos os Campos, o 1º Congresso Cerealista Brasileiro será uma oportunidade única para prestigiar um evento histórico do setor, conferir palestras com grandes nomes, presenciar o lançamento de novas plataformas de negócios, realizar networking e fomentar parcerias.

Na programação do evento, constam palestras e debates sobre temas muito importantes para o setor cerealista e para a cadeia produtiva nacional, como armazenagem, crédito, sustentabilidade e reforma tributária. Além disso, empresas de grande representatividade no mercado brasileiro e forte atuação no agronegócio integram o time de palestrantes e de expositores, como Bayer, BTG Pactual, Abiove, ANEC, Agrosafe Seguros, It’s Seg Company, Solubio, Fretac, BRDE e SENAI.

Confira abaixo a programação completa do evento e para se inscrever, envie um email para congressocerealistas@acebra.org.br

Sua presença nos alegrará!

ACEBRA marca presença no Seminário RS CARBON FREE na Expointer 2023

A Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) esteve representada no Seminário RS CARBON FREE, parte da programação da Expointer 2023. O Diretor de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) da ACEBRA, Vinícius Zanus, participou dos dois dias de discussões focadas em práticas sustentáveis e emissão de carbono no agronegócio.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, destacou: “Estamos em um momento crucial onde a sustentabilidade e o compromisso com práticas responsáveis não são apenas uma escolha, mas uma necessidade. Os insights coletados aqui vão além do setor leiteiro e são aplicáveis ao agronegócio como um todo, incluindo o setor de cereais. A produção agrícola é parte da solução, não o problema, e isso foi muito claro nas palestras.”

Darlan Palharini, Diretor Executivo do Sindilat, também salientou: “O RS CARBON FREE é uma iniciativa transformadora. Estamos trabalhando para um futuro em que todas as cadeias produtivas possam atingir a neutralidade de carbono. Pesquisas, empresas e produtores devem trabalhar juntos para alcançar esse objetivo.”

Selo Verde: Uma Iniciativa em Expansão

O conceito de sustentabilidade ganhou um novo marco durante o Seminário RS CARBON FREE. Promovido por Sindilat e Sebrae/RS, o evento serviu como plataforma para a iniciativa do “Selo Verde”, ainda em fase de nomeação mas já referido como RS Carbon Free. Este selo tem como objetivo validar e certificar práticas sustentáveis adotadas nos métodos de produção, com um foco inicial nas 35 cadeias produtivas do agro gaúcho.

A iniciativa do selo se baseia em dados científicos e metodologias já disponibilizadas por instituições como a Embrapa. O projeto vai além da mera certificação: visa também facilitar o acesso a financiamentos e incentivos, algo crucial para a expansão e otimização dessas práticas sustentáveis.

A construção desse selo verde é um esforço colaborativo que envolve tanto pesquisadores quanto federações e, claro, vocês, nossos associados. Seu sucesso será uma ferramenta de transformação, não apenas para validar práticas existentes mas também para estimular a adoção de novas ações sustentáveis.

Informações Relevantes
Diversas palestras destacaram a importância da mitigação de emissões e da adaptação de práticas mais sustentáveis:
Emissão Produtiva: Foi discutida a importância de diferenciar as emissões provenientes da produção de outros tipos de emissões, destacando a oportunidade de otimizar processos para tornar a produção mais eficiente e sustentável.
Desafios Globais: A necessidade de esforço proporcional para atingir a neutralidade de carbono foi um tema abordado, demonstrando que essa é uma questão global.
Agronegócio como Solução: Enfatizou-se que a agricultura não é o vilão, mas parte da solução para os desafios ambientais que enfrentamos.
O Poder da Gestão de Pastagens e o Impacto de Pequenas Ações: Enfatizou-se a influência significativa de práticas simples, como o manejo adequado da altura das pastagens, para mitigar a emissão de metano e sequestrar carbono no setor de proteína animal. O ponto central desta discussão foi a ideia de que, frequentemente, uma pequena ação pode levar a resultados melhores em qualquer segmento. Isso foi ilustrado pela constatação de que essas mudanças de manejo não requerem grandes investimentos, mas têm o potencial de oferecer benefícios substanciais tanto na redução de emissões quanto na qualidade e produtividade do produto final.

A presença da ACEBRA no RS CARBON FREE reafirma o compromisso da associação com a sustentabilidade e a inovação no agronegócio brasileiro. Este evento marca um passo significativo na jornada para um futuro mais sustentável para todos os envolvidos no setor.

ACEBRA discute soluções de impacto social com empresa parceira RETURN

Nesta sexta-feira (28), a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) deu mais um passo em sua jornada rumo à sustentabilidade e responsabilidade social. O presidente da ACERGS (afiliada ACEBRA), Roges Pagnussat, o Diretor Executivo, Alceu Menegol e o Diretor de ESG da ACEBRA, Vinícius Zanus, se reuniram com Cassio Tramontini, Diretor executivo da empresa parceira RETURN, para discutir projetos inovadores voltados para ações de Impacto Social em escolas rurais.

A RETURN possui uma sólida experiência de 10 anos em projetos de impacto social, tendo desenvolvido 40 projetos que impactaram positivamente mais de 80.000 pessoas. Com a missão de contribuir para a redução da desigualdade social no Brasil, a empresa conecta empresas a ações que promovem o acesso à igualdade de oportunidades para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

Dentro do contexto ESG (Environmental, Social, and Governance – Ambiental, Social e Governança), a ACEBRA busca soluções para fortalecer seu pilar social, gerando valor concreto e mensurável para a sociedade e os negócios associados. A divulgação de informações relevantes sobre práticas ESG tem se tornado cada vez mais comum, impulsionando a busca por projetos sustentáveis e socialmente responsáveis.

No encontro, foi apresentado uma solução tangível e mensurável para o desafio social que envolve a conexão de escolas rurais com o crescimento econômico, estimulando jovens a permanecerem no campo por meio do acesso à tecnologia. A proposta do projeto é promover o conhecimento sobre o mercado de drones agrícolas, com o propósito de inserir esses jovens no mercado de trabalho e estimular seu senso de pertencimento local.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, ressaltou a importância de investir em projetos que contribuam para a redução da desigualdade social e valorizou o acesso ao conhecimento e à tecnologia para os jovens de escolas rurais. Ele enfatizou que quanto mais empresas participarem, maior será a quantidade de jovens impactados por iniciativas como esta, que fortalecem o setor agrícola e têm um impacto positivo na economia e na sociedade.

A ACEBRA enfatizou o compromisso em promover ações concretas que tragam benefícios tanto para a sociedade quanto para seus associados. A parceria com a RETURN é mais um passo rumo a um futuro mais sustentável e socialmente responsável para o setor cerealista.

Se você, empresa cerealista, tem interesse em saber mais sobre o projeto e como levá-lo para sua região, entre em contato conosco. Estamos à disposição para ajudá-lo(a).

EMBRAPA cria métrica para quantificar emissões de carbono na produção de soja

Iniciativa padroniza mensuração de carbono, facilitando práticas ESG no agro brasileiro

A EMBRAPA desenvolve metodologia para medir emissões de carbono na produção de soja no Brasil, visando emitir selo “soja de baixo carbono” aos produtores com melhor desempenho. A proposta responde à demanda por sustentabilidade no setor e pode gerar vantagens financeiras, como maior acesso a crédito e pagamentos por serviços ambientais.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, destaca a importância dessa iniciativa: “A criação de métricas padronizadas pela EMBRAPA é essencial para impulsionar a sustentabilidade no setor agropecuário. Uma das maiores dificuldades na implementação do ESG nas empresas é a ausência de uma métrica universal para mensurar dados. Essa iniciativa nos ajudará a enfrentar esse desafio, promovendo o crescimento sustentável e responsável no agro, e adaptando-se ao novo cenário de preocupação com o meio ambiente.”

Buscando parcerias com instituições como a EMBRAPA, a ACEBRA pretende apoiar seus associados na adoção de práticas sustentáveis alinhadas às métricas e certificações desenvolvidas, enquanto dissemina informações e conhecimentos relevantes. Essa colaboração tem como objetivo fornecer as ferramentas necessárias para enfrentar desafios socioambientais e adaptar-se às demandas do mercado e às expectativas dos consumidores. Com esse compromisso, a ACEBRA visa garantir a continuidade e o crescimento sustentável do setor agropecuário brasileiro, incentivando a inovação e a responsabilidade ambiental.

O presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, ao avaliar a metodologia desenvolvida pela EMBRAPA, ressalta: “A abordagem técnica adotada pela EMBRAPA é um avanço significativo para o setor agropecuário, pois permitirá uma quantificação mais precisa das emissões de carbono. Essa padronização possibilitará maior transparência, facilitando a identificação e a implementação de medidas sustentáveis e alinhadas às diretrizes ESG. Estamos confiantes de que essa iniciativa será um marco para a melhoria contínua das práticas sustentáveis no setor.”

Para mais informações: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2023/04/12/soja-de-baixo-carbono-tera-diretrizes-e-selo.ghtml

ACEBRA anuncia plano de ação ESG para empresas cerealistas associadas

Iniciativa busca orientar e apoiar a adoção de práticas sustentáveis no setor, proporcionando benefícios aos associados

A ACEBRA, através de sua diretoria de ESG, anuncia o início de um plano de ação para orientar e apoiar suas empresas associadas na implementação de práticas sustentáveis, seguindo os pilares de ESG. A associação reconhece que a adoção dessas práticas deve ser logo encaminhada, pois demanda muito trabalho, por isso o plano inclui um aprendizado contínuo de conscientização e ações para os associados.

Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, ressalta a importância do ESG em todos os setores, e no setor cerealista não poderia ser diferente: “A adoção de práticas sustentáveis é crucial para enfrentar os desafios socioambientais e prosperar em um mercado cada vez mais exigente. Com o plano de ação ESG, a ACEBRA se compromete a apoiar continuamente nossos associados na busca pelo sucesso sustentável a longo prazo”

O plano de ação da ACEBRA visa, entre outras medidas, criar um cronograma de ações de conscientização, estabelecer parcerias com instituições relevantes e promover o compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso entre os associados. Dessa forma, a ACEBRA pretende incentivar a adoção de práticas ESG no setor cerealista, promovendo uma cultura empresarial saudável e alinhada com os desafios socioambientais atuais.

Os benefícios aos associados incluem maior acesso a informações sobre ESG, oportunidades de aprendizado e troca de experiências, além de apoio no desenvolvimento de práticas sustentáveis, melhorando o ambiente em todos os níveis de atuação.

ACEBRA REALIZA ASSEMBLEIA E PARTICIPA DE AGENDAS EM BRASÍLIA

Membros da diretoria da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) se reuniram nesta semana, em Brasília, para a Assembleia Geral da entidade, realizada na terça-feira, 10 de maio. À época, a equipe também participou de importantes agendas no Ministério da Agricultura; com membros do Ministério da Economia; com o senador Carlos Fávaro e com a assessoria do senador Roberto Rocha.

ASSEMBLEIA GERAL


A Assembleia Geral Ordinária da ACEBRA voltou a ser realizada presencialmente depois de dois anos. Devido à pandemia, as últimas assembleias haviam sido feitas de forma virtual. Além da diretoria da entidade, participaram da reunião o presidente da ACEMAT, Jair Ruhoff, o presidente da ACEPAR, Alberto Araujo, o presidente da ACERGS, Roges Pagnusssat, e o presidente da ACESC, Marcos Diniz. Outros representantes das entidades estaduais também estiveram presentes.

Os principais assuntos discutidos na AGO foram as alterações na Instrução Normativa nº 11, que trata da classificação da soja, os recursos para crédito rural no Plano Safra 2022/23, o andamento da Reforma Tributária no Congresso Nacional e atuação das associações estaduais nos estados de Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Rogério Boueri, Subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Economia, esteve presente na reunião e abordou o cenário do crédito rural no próximo Plano Safra. Ele afirmou que haverá um aumento substancial das taxas de juros, e pontuou que um dos desafios será calibrar as taxas para que não sobre nem falte dinheiro. Ainda, Boueri ressaltou que não haverá crédito extra para o Plano, e que será necessário fazer um remanejamento de recursos.

Na ocasião, também houve a apresentação da Plataforma Fretac, uma ferramenta que tem por objetivo oferecer um serviço digital que promova melhores condições de trabalho, com segurança e confiabilidade, a motoristas e embarcadores nas operações de frete pelo Brasil.

AGENDAS PÚBLICAS EM BRASÍLIA


Os representantes da ACEBRA foram recebidos pelo ministro interino do Ministério da Agricultura, Márcio Eli Almeida, para discutirem as possíveis mudanças na Instrução Normativa que trata da classificação da soja. Na ocasião, os empresários cerealistas também esclareceram as dificuldades diárias advindas da falta de investimentos públicos para armazenagem no Brasil.

A ACEBRA também se reuniu com o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), e com a assessoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), a fim de discutir pontos sensíveis para o setor no texto da proposta de Reforma Tributária.

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO


Na noite de terça-feira, 10 de maio, a ACEBRA recebeu para um jantar de confraternização os parlamentares Tereza Cristina (PP-MS), Pedro Lupion (PP-PR), Alceu Moreira (MDB-RS), Neri Geller (PP-MT), Evair de Melo (PP-ES), Jerônimo Goergen (PP-RS), Sérgio Souza (MDB-PR), Pedro Westphalen (PP-RS) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).

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Texto e fotos: Marília Souza/ACEBRA

SOJA E TRIGO GARANTEM AUMENTO NA PRODUÇÃO NACIONAL DE GRÃOS

A quarta estimativa da safra 2021/22, divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (11), aponta para um crescimento na produção de grãos frente à temporada 2020/21. De acordo com o levantamento, o Brasil deve produzir um volume total de 284,4 milhões de toneladas, um incremento de 12,5% ou 32 milhões de toneladas. O destaque ficou por conta da soja, com aumento de área semeada de 3,8%, e para a safra do trigo, que foi encerrada com recorde de produção.

“As expectativas da produção do centro oeste contribuíram para a manutenção da expectativa de crescimento da produção de grãos, mesmo com as condições climáticas desfavoráveis no Sul do país, que impactarão na produção de milho primeira safra e soja, o milho ainda está estimado em 24,8 milhões de toneladas”, explica o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sergio De Zen. “No Rio Grande do Sul, o cenário climático apresentado em dezembro de 2021 foi bastante seco em diversas regiões produtoras e prejudicou a situação de algumas lavouras. No entanto, vale ressaltar que a safra passada também foi bastante prejudicada por intempéries climáticas e por problemas fitossanitários, o que pode equilibrar os comparativos feitos entre as estimativas de produtividade e produção obtidas nesses dois períodos.” Atualmente, a produção total de milho, considerando a primeira, segunda e terceira safras, está estimada em 112,9 milhões de toneladas.

Com um crescimento de 3,8% na área e produção estimada de 140,5 milhões de toneladas, a soja mantém o país como o maior produtor mundial da oleaginosa. “A liderança do Brasil na agricultura mostra os avanços conquistados na produção brasileira de grãos”, ressalta o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro. “Além da versatilidade dos produtores, que estão cada vez mais estruturados a partir de informações de inteligência agrícola da Companhia, outros ganhos são resultado da organização e da parceria de instituições públicas e privadas para o desenvolvimento tecnológico da agropecuária nacional.”

No caso do trigo, a safra 2021 foi concluída e o volume total de produção é de 7,7 milhões de toneladas. O resultado final ficou acima do obtido na temporada passada, mesmo com as adversidades climáticas, com períodos prolongados de estiagem e a incidência de geadas registradas em parte do ciclo, que reduziram o potencial produtivo. No entanto, o bom incremento de área plantada, visualizado neste ano, favoreceu o desempenho da cultura.

Outras culturas também apresentaram bons números, como o algodão, que obteve crescimento de 12,5% na área a ser semeada, em um total de 1,5 milhão de hectares, e com a produção de pluma estimada em 2,7 milhões de toneladas. Já o arroz teve redução de 0,7% na área a ser semeada devido ao cenário mercadológico e produção prevista de 11,38 milhões de toneladas. O feijão primeira safra seguiu a tendência e teve redução de 2% na área a ser semeada e volume 988,4 mil toneladas, já a produção total de feijão no país, somando-se as três safras, está estimada em 3,08 milhões de toneladas.

Em dezembro, com a finalização da semeadura da maioria das culturas de primeira safra, a estimativa da área total a ser cultivada no país em 2021/22 é de 72,1 milhões de hectares, um crescimento de 4,5% sobre a safra anterior. Nesse contexto, estão incluídas as culturas de segunda safra, com os plantios entre janeiro e abril, e as culturas de terceira safra, entre abril e junho. Para o cálculo das estimativas de produção das culturas de segunda e terceira safras do ciclo 2021/22, foram utilizadas metodologias estatísticas específicas, uma vez que ainda há indefinições sobre a área a ser cultivada, assim como a produtividade das culturas. As áreas destinadas às culturas de segunda e terceira safras serão atualizadas ao longo dos próximos levantamentos.

Com relação ao clima, o mês de dezembro fechou o ano de 2021 com grandes volumes de chuva, chegando a ultrapassar a média em diversas regiões do Brasil. “No norte de Minas Gerais e no sul da Bahia, onde esse quadro foi mais extenso, o total de chuvas foi o maior das séries históricas de dezembro, especialmente nas localidades de Lençóis, Ilhéus e Caravelas”, ressalta o gerente de Acompanhamento de Safras, Rafael Fogaça. “No Centro-Oeste, as condições atmosféricas foram favoráveis, mas no Sul, a chuva registrada não foi suficiente para atingir a média em grande parte da região, o que prejudicou a produção no estado.”

Mercado – No âmbito do mercado externo, os destaques são para o algodão em pluma, que fechou o ano com exportações acima de 2 milhões de toneladas pelo segundo ano consecutivo, número 58% acima da média dos últimos 5 anos. Já para a soja em grãos, o Brasil exportou 86,1 milhões de toneladas, superando o recorde observado para o ano de 2018.

Neste levantamento, a Conab também aumentou a estimativa de exportações de algodão para o próximo ano em 2,5%, esperando que seja alcançado um volume de 2,05 milhões de toneladas, enquanto que para soja, a estimativa é um novo recorde com exportações previstas em 89 milhões de toneladas. Para o milho, espera-se fechar a safra 2020/21, no acumulado de fevereiro a janeiro, em 20,5 milhões de toneladas exportadas, contra 19,2 milhões de toneladas no último levantamento. Com isso, a previsão é que o ano-safra de milho feche com estoques finais de 8,8 milhões de toneladas. Para a safra 2021/22, diante do aumento da produção e de uma moeda doméstica desvalorizada, a Conab estima que 36,7 milhões de toneladas serão exportadas. Por outro lado, para a safra 2021/22 a Companhia espera que o estoque final deverá ser de 9,6 milhões de toneladas, valor 8,7% superior ao esperado para a safra 2020/21, porém menor do que o último levantamento, considerando a redução da primeira safra de milho no ciclo 2021/22 divulgado neste levantamento.

Além disso, a Conab eleva sua projeção de importação de milho para 3,2 milhões de toneladas da safra 2020/21, e para 1,3 milhão de toneladas para a safra 2021/22, devido ao maior volume em desembaraço aduaneiro nos portos e a necessidade de abastecimento nacional, com a possibilidade da produção de milho durante a primeira safra de 2021/22 inferior ao esperado.

Quanto ao trigo, houve redução da estimativa de safra em relação ao último levantamento. A previsão é que os estoques de passagem fechem o ano em 280 mil toneladas, volume superior ao que foi observado na safra 2020/21, porém com redução em relação ao último levantamento, quando se previa a finalização do ano-safra com 410 mil toneladas de estoques de passagem.

Em relação aos preços dos produtos nas principais praças, observou-se, no mês de dezembro em comparação com o mês de novembro, redução de 4,5% nas cotações do arroz no RS, redução de 4,9% no preço do feijão cores SP e elevação de 2,1% no feijão preto PR, redução de 5% no preço do milho em MT e elevação de 5% no trigo do PR, elevação de 0,5% no preço da soja em MT e de 2,5% no PR e ainda a elevação de 4,8% nos preços do algodão em MT.

Clique aqui e acesse os arquivos com informações completas do 4º Levantamento da Safra de Grãos 2021/2022.

Fonte: Conab