Lucas do Rio Verde (MT), março de 2025 – Durante a Show Safra, um dos principais eventos do agronegócio brasileiro, a Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) anunciou oficialmente a realização do 3° Congresso Cerealista Brasileiro. O evento será realizado entre os dias 26 e 28 de novembro, no Malai Manso Resort Yacht Convention & Spa, na Chapada dos Guimarães (MT).
O presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, destacou a importância do congresso para o setor: “O 3° Congresso Cerealista Brasileiro será uma oportunidade única para reunir as principais lideranças do setor e do agronegócio nacional. Nosso objetivo é promover um diálogo qualificado sobre inovação, práticas sustentáveis e tendências que impulsionam o desenvolvimento do setor cerealista no Brasil.”
A programação do congresso contará com palestras e painéis com especialistas e representantes de grandes empresas dos segmentos de crédito, seguros, insumos, equipamentos e logística. “Vamos debater os desafios e oportunidades do setor, criando um ambiente propício para a troca de conhecimento e para a construção de um futuro mais próspero para o agronegócio brasileiro”, acrescentou Goergen.
Parceria estratégica
Jerônimo Goergen também anunciou a assinatura de uma parceria técnica entre ACEBRA e a Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (APROFIR), presidida por Hugo Garcia. As duas entidades vão estar juntas na realização do 3° Congresso Cerealista Brasileiro e irão promover o 1° Circuito APROFIR Brasil, ciclo de debates que serão realizados ao longo do ano em diferentes localidades do país.
Convite
Uma comitiva de dirigentes da ACEBRA foi recebida pelo governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, no Palácio Paiaguás, sede do Executivo mato-grossense. Mendes recebeu o convite para participar do 3° Congresso Cerealista Brasileiro e fez questão de já garantir presença no evento. “Iremos debater temas importantes para o presente, futuro e o crescimento deste importante setor econômico no Mato Grosso e também para o Brasil”, destacou Mendes.
A Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) manifesta sua preocupação com o Projeto de Lei nº 320/2025, que trata da securitização das dívidas de produtores rurais. Embora reconheçamos a necessidade de medidas para solucionar o endividamento do setor, o texto apresentado não resolve de forma adequada a realidade dos produtores, especialmente no Rio Grande do Sul.
Diferentemente da securitização realizada há 25 anos, quando o problema da dívida do agronegócio estava concentrado no Banco do Brasil, hoje a situação é muito mais complexa. O passivo dos produtores envolve não apenas o Banco do Brasil, mas também bancos públicos e privados, cooperativas, cerealistas, revendas e outros agentes do setor. O financiamento da atividade agropecuária foi pulverizado, e qualquer solução deve levar isso em consideração. Não adianta tratar a dívida do produtor como se fosse um problema restrito a poucos credores, quando, na realidade, trata-se de um único passivo distribuído entre diversos financiadores.
A securitização que defendemos deve unificar todas essas dívidas em uma única conta e alongar o prazo de pagamento, permitindo que os produtores tenham condições reais de recuperação financeira. Além disso, é fundamental evitar a definição prematura de percentuais de rebate e juros sem uma análise aprofundada do cenário econômico. Qualquer proposta que não se sustente na realidade pode gerar falsas expectativas e, em vez de ajudar, pode agravar ainda mais a insegurança no campo.
Embora o texto original do projeto não contemple as dívidas com cerealistas e revendas, entendemos que este não é o momento de dividir o setor. O problema do agro é muito maior, e precisamos de discernimento para buscarmos unidade na solução dessa crise. O fundamental é garantir que, ao longo do processo, toda a realidade da dívida seja contemplada, incluindo os passivos com o setor privado.
A ACEBRA reconhece o esforço do autor no Senado e apoia as negociações para o aprimoramento do projeto. Precisamos primeiro convencer o próprio governo da importância dessa medida, uma vez que estamos tratando de um passivo estimado em cerca de R$ 200 bilhões. Por isso, seguimos empenhados em contribuir com soluções realistas e efetivas, garantindo que o projeto avance de maneira a contemplar todos os credores do setor.
A ACEBRA seguirá dialogando com as autoridades para que a securitização das dívidas do agronegócio seja ampla, realista e eficaz, garantindo que os produtores possam superar essa crise de maneira sustentável.
Associação das Empresas Cerealistas do Brasil
Por Cerealistas mais fortes e competitivas!
Iniciativa faz parte da estratégia da entidade de ampliar o alcance de atuação e fortalecer a defesa do segmento junto aos órgãos decisórios
A Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) lançou uma campanha de filiação de novos associados. Com quase duas décadas de história, a entidade entra numa nova fase: ampliar o alcance nacional de atuação e fortalecer a defesa do segmento junto aos órgãos decisórios.
A ideia é mostrar as vantagens de poder contar com representatividade institucional, ferramenta estratégica indispensável para os setores produtivos em todo o mundo. O agronegócio, em especial o setor cerealista, é um exemplo claro de como a atuação organizada, profissional e técnica por meio de uma associação de classe, pode garantir avanços e proteção aos interesses e demandas das empresas.
A atuação da ACEBRA tem sido marcada pela interlocução direta com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além de ministérios, autarquias e entidades relacionadas ao agronegócio. Ao estabelecer um elo entre o setor cerealista e as instituições governamentais e não governamentais, a ACEBRA assegura que as demandas dos seus associados sejam ouvidas e consideradas nas principais discussões que impactam o segmento.
Segundo o diretor de negócios, projetos e parcerias da ACEBRA, Luciano Markiewicz, ter uma associação que fala em nome do setor traz vantagens inegáveis. “Uma empresa isolada dificilmente teria o alcance e a influência necessária para se posicionar de maneira efetiva em debates legislativos ou junto a órgãos reguladores” comenta Markiewicz.
Já o diretor-executivo da entidade, Roberto Queiroga, acrescenta que a ACEBRA tem sido crucial em discussões como a reforma tributária, o estatuto do produtor rural e as exigências internacionais na comercialização de grãos, temas de alta relevância para o futuro do agronegócio brasileiro, que impactam diretamente a solidez das empresas do setor. “A representatividade institucional também facilita o acesso a informações privilegiadas e detalhadas sobre as tendências e mudanças regulatórias”, destaca.
Ao participar ativamente de comissões, audiências e debates, a ACEBRA garante que seus associados estejam sempre atualizados e preparados para se adaptar às novas exigências do mercado. A entidade é atualmente presidida por Jerônimo Goergen, que traz no currículo a experiência de três mandatos como deputado federal, com uma atuação parlamentar marcada pela defesa dos setores produtivos. “Sempre foi um trabalho muito gratificante e importante. Porque qualquer decisão tomada em Brasília repercute diretamente lá na ponta, para o bem e para o mal. Então, é fundamental estar 100% focado nos interesses do setor. E quem está organizado e bem representado larga com muita vantagem nesse mercado extremamente competitivo e exigente”, esclarece o dirigente.
A ACEBRA também atua como um fórum de integração entre as empresas do setor, promovendo o intercâmbio de experiências e boas práticas, o que contribui para a melhoria contínua do setor cerealista. Essa sinergia fortalece as empresas representadas, ao mesmo tempo em que solidifica o próprio setor perante as autoridades e o mercado.
Portanto, as empresas associadas à ACEBRA possuem um diferencial competitivo, pois contam com uma defesa organizada de seus interesses e a possibilidade de influenciar diretamente as políticas que impactam seus negócios. A representatividade institucional não é apenas uma ferramenta de proteção, mas um fator determinante para o desenvolvimento sustentável e competitivo das empresas cerealistas no Brasil.
Presente nos principais estados agrícolas do Brasil, ACEBRA entende ser de grande relevância o engajamento de todos os cerealistas, nas diversas localizações do país e dos diversos portes e perfis, para unir forças frente aos desafios federativos, regulatórios, logísticos, tributários e tantos outros temas que se avizinham. Iniciamos um novo ciclo de expansão associativa, em busca de reforçar seu trabalho, aumentar sua força e ampliar sua voz.
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Marília Souza
Assessora de Comunicação da ACEBRA
(61) 98175-0449
comunicacao@acebra.org.br
Por Marília Souza/ACEBRA
Nos dias 17 e 18 de setembro, foi realizado em Londrina-PR, o IV Seminário Desafios da Liderança Brasileira na Produção Mundial da Soja. Na ocasião, estiveram presentes pesquisadores, técnicos, autoridades governamentais, especialistas e representantes das indústrias e de produtores rurais, com o objetivo de debater os principais temas que impactam a cadeia da soja e a liderança brasileira na produção da oleaginosa.
A programação do evento contou com painéis e palestras que abordaram os desafios, tecnologias e estratégias para o enfrentamento das adversidades climáticas na cadeia da soja; as perspectivas para a soja alto-oleico no Brasil e no mundo e os impactos das regulamentações ambientais internacionais na competitividade da soja brasileira.
Para o presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, “é fundamental discutir os desafios e as oportunidades para a cadeia da soja brasileira. Neste ano, comemoramos os 100 anos do plantio da soja aqui no Brasil, e é muito importante que estejamos sempre em busca de melhorar a competitividade do país na produção da oleaginosa. Essa é uma cadeia que gera empregos, produz riqueza e merece ser cada vez mais aperfeiçoada, pois o Brasil inteiro sai ganhando.”
Promovido pela Embrapa Soja, o evento contou com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja MS), a Associação das Supervisoras e Controladoras do Brasil (ASCB), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
Texto e fotos: Marília Souza/ACEBRA
Nos dias 19 e 20 de setembro, a ACEBRA participou de um dos mais importantes fóruns técnicos da cadeia produtiva da soja no Brasil, o V Seminário Desafios da Liderança Brasileira na Produção Mundial da Soja. O evento foi realizado em Londrina, no Paraná, pela Embrapa Soja, e contou com o apoio e parceria da ACEBRA, da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), da Associação das Supervisoras e Controladoras do Brasil (ASCB), do Sistema OCB e do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
No evento, foram realizados importantes painéis de discussão sobre os desafios da cadeia da soja para abastecer o mercado interno e externo, passando pela sustentabilidade e pela qualidade do produto. Também, pesquisadores e especialistas abordaram os principais temas relacionados ao setor, como tecnologia, regulamentações e processos produtivos.
Para o pesquisador Marcelo Álvares de Oliveira, da Embrapa Soja, o Seminário é importante para conectar os diferentes elos da cadeia e promover debates sobre temas atuais com impacto positivo. “Procuramos trazer temáticas de interesse tanto para os produtores quanto para a indústria”, explica. “Também conseguimos balizar nossas demandas de pesquisa em cima do que realmente a cadeia da soja necessita da ciência”, avalia.
Entre os principais assuntos discutidos no evento, estiveram a agricultura de baixo carbono, a nova legislação da União Europeia contra o desmatamento, e a importância da soja como matéria-prima de qualidade para a produção de óleo, farelo e biodiesel.
Texto: Marília Souza/ACEBRA
Um evento para discutir os desafios e as oportunidades para a cadeia produtiva do Feijão. Esse é o objetivo do 9º Fórum do Feijão, realizado nos dias 20 e 21 de setembro, em Brasília, promovido pelo Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE).
Com temas relevantes e pertinentes para todos os elos que compõem o setor feijoeiro, como pesquisadores, sementeiros, produtores, empacotadores e exportadores, o 9º Fórum do Feijão trouxe como principal abordagem a segurança alimentar e a irrigação.
Além disso, a competitividade da cadeia, bem como a importância das exportações e as políticas públicas voltadas para a cadeia do Feijão também estiveram na pauta do evento.
No Fórum, foi lançado o movimento Pró-Feijão, que tem como objetivo atender às necessidades do setor produtivo e impulsionar o Feijão no mercado global. Para Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, “a partir de agora, precisamos ganhar velocidade no movimento, em busca dos objetivos propostos. Estamos trabalhando pelo setor e para o setor”.
Estiveram no evento o diretor-executivo da ACEBRA, Roberto Queiroga, e também o presidente e o diretor-executivo da ACEMAT, Henrique Pérola e Afrânio Migliari, respectivamente.
Iniciativa padroniza mensuração de carbono, facilitando práticas ESG no agro brasileiro
A EMBRAPA desenvolve metodologia para medir emissões de carbono na produção de soja no Brasil, visando emitir selo “soja de baixo carbono” aos produtores com melhor desempenho. A proposta responde à demanda por sustentabilidade no setor e pode gerar vantagens financeiras, como maior acesso a crédito e pagamentos por serviços ambientais.
Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, destaca a importância dessa iniciativa: “A criação de métricas padronizadas pela EMBRAPA é essencial para impulsionar a sustentabilidade no setor agropecuário. Uma das maiores dificuldades na implementação do ESG nas empresas é a ausência de uma métrica universal para mensurar dados. Essa iniciativa nos ajudará a enfrentar esse desafio, promovendo o crescimento sustentável e responsável no agro, e adaptando-se ao novo cenário de preocupação com o meio ambiente.”
Buscando parcerias com instituições como a EMBRAPA, a ACEBRA pretende apoiar seus associados na adoção de práticas sustentáveis alinhadas às métricas e certificações desenvolvidas, enquanto dissemina informações e conhecimentos relevantes. Essa colaboração tem como objetivo fornecer as ferramentas necessárias para enfrentar desafios socioambientais e adaptar-se às demandas do mercado e às expectativas dos consumidores. Com esse compromisso, a ACEBRA visa garantir a continuidade e o crescimento sustentável do setor agropecuário brasileiro, incentivando a inovação e a responsabilidade ambiental.
O presidente da ACEBRA, Jerônimo Goergen, ao avaliar a metodologia desenvolvida pela EMBRAPA, ressalta: “A abordagem técnica adotada pela EMBRAPA é um avanço significativo para o setor agropecuário, pois permitirá uma quantificação mais precisa das emissões de carbono. Essa padronização possibilitará maior transparência, facilitando a identificação e a implementação de medidas sustentáveis e alinhadas às diretrizes ESG. Estamos confiantes de que essa iniciativa será um marco para a melhoria contínua das práticas sustentáveis no setor.”
Para mais informações: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2023/04/12/soja-de-baixo-carbono-tera-diretrizes-e-selo.ghtml
Iniciativa busca orientar e apoiar a adoção de práticas sustentáveis no setor, proporcionando benefícios aos associados
A ACEBRA, através de sua diretoria de ESG, anuncia o início de um plano de ação para orientar e apoiar suas empresas associadas na implementação de práticas sustentáveis, seguindo os pilares de ESG. A associação reconhece que a adoção dessas práticas deve ser logo encaminhada, pois demanda muito trabalho, por isso o plano inclui um aprendizado contínuo de conscientização e ações para os associados.
Vinícius Zanus, Diretor de ESG da ACEBRA, ressalta a importância do ESG em todos os setores, e no setor cerealista não poderia ser diferente: “A adoção de práticas sustentáveis é crucial para enfrentar os desafios socioambientais e prosperar em um mercado cada vez mais exigente. Com o plano de ação ESG, a ACEBRA se compromete a apoiar continuamente nossos associados na busca pelo sucesso sustentável a longo prazo”
O plano de ação da ACEBRA visa, entre outras medidas, criar um cronograma de ações de conscientização, estabelecer parcerias com instituições relevantes e promover o compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso entre os associados. Dessa forma, a ACEBRA pretende incentivar a adoção de práticas ESG no setor cerealista, promovendo uma cultura empresarial saudável e alinhada com os desafios socioambientais atuais.
Os benefícios aos associados incluem maior acesso a informações sobre ESG, oportunidades de aprendizado e troca de experiências, além de apoio no desenvolvimento de práticas sustentáveis, melhorando o ambiente em todos os níveis de atuação.
As medidas que estão sendo adotadas para incentivar boas práticas de armazenagem, a fim de evitar resíduos de agroquímicos em grãos além do permitido, foi um dos assuntos abordados na 36º reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo. A reunião foi realizada nesta terça-feira, 10, por videoconferência.
Daniel Felipe Marra falou sobre os desdobramentos do grupo de trabalho criado após reclamações japonesas de resíduos de inseticidas acima do permitido em grãos brasileiros. De acordo com Marra, será feita uma campanha de conscientização para os membros da cadeia produtiva, com a criação e distribuição de uma cartilha de boas práticas no tratamento do grão, estímulo de ações de rastreabilidade, instruções para o uso de inseticidas para controle em milho armazenado, entre outros. O grupo já tem um material criado que, antes de ser distribuído, será encaminhado para análise das entidades interessadas e, posteriormente, deverá ser devidamente impresso e distribuído pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mistério da Agricultura.
Décio Karam, da Embrapa Milho e Sorgo, apresentou o Sistema Antecipe, que consiste em adiantar a safrinha de milho em aproximadamente 20 dias, fazendo a semeadura do grão antes da colheita da soja. Karam afirmou que a modalidade começou a ser pesquisada na Embrapa há 13 anos, e afirmou que os resultados são positivos e promissores. Karam ressaltou ainda que o objetivo da pesquisa não é substituir o plantio convencional da safrinha de milho, mas criar mais uma alternativa que facilite a vida do produtor e torne-o mais competitivo. Karam afirmou que o Sistema Antecipe visa garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e a implementar práticas agrícolas resilientes, capazes de aumentar a produtividade e, consequentemente, a produção.
Carlos Goulart, Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, falou sobre o registro de agrotóxicos e a lista de prioridades da, mecanismo adotado pelo Ministério em 2016 e que é considerada um sucesso, uma vez que agiliza o registro de produtos cruciais para o produtor. Goulart afirmou que o Mapa trabalha em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que soluções rápidas sejam tomadas, quando o assunto é registro de defensivos, e pontuou que a Lei nº 7.802, que trata, entre outros, do registro e da fiscalização de agrotóxicos, precisa ser revisada. Goulart ainda comentou que falta pessoal para fazer análise de registro de agrotóxicos, e que o defensivo Paraquat foi abolido na pior hora para o Brasil.
A próxima reunião da câmara será em abril de 2021.
Texto: Marília Souza/ACEBRA