PRODUÇÃO DE GRÃOS NO PAÍS DEVE CHEGAR A 251,4 MILHÕES DE TONELADAS IMPULSIONADA PELA COLHEITA DE MILHO E SOJA

A produção brasileira de grãos deverá ser de 251,4 milhões de toneladas na safra 2019/2020. O desempenho recorde na agricultura deve-se, principalmente, às colheitas de soja e milho, responsáveis por cerca de 88% da produção. Os dados constam no 10º Levantamento de Grãos realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado nesta quarta-feira (8).

Nesta safra, a Conab estima a maior colheita já registrada para a oleaginosa, com uma produção de 120,9 milhões de toneladas. O bom resultado foi obtido, apesar dos problemas climáticos registrados principalmente no Rio Grande do Sul, com registro de produtividade média nacional maior que a da safra passada. O reflexo da boa produção pode ser visto nas exportações do produto. No primeiro semestre deste ano o país exportou 60,3 milhões de toneladas do grão, aumento de 38% em comparação com o mesmo período do ano passado. A elevação da cotação do dólar frente ao real contribuiu para esse número, aumentando a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. A soja e os demais produtos do agronegócio contribuíram para um saldo de aproximadamente US$ 36 bilhões de dólares na balança comercial, algo em torno de R$ 190 bilhões.

A produção de milho também deve ser a maior já registrada. Com a colheita realizada em 25% da 2ª safra do cereal, a expectativa que o Brasil tenha uma produção superior a 100 milhões de toneladas. Resultado atingido mesmo com o atraso do plantio da soja, que impacta no plantio do milho, fazendo com que parte da semeadura tenha sido feita fora da janela ideal. Em Mato Grosso, principal estado produtor, as condições climáticas foram menos favoráveis que na safra passada, o que não permitiu às lavouras expressarem todo seu potencial produtivo.

Mas, o crescimento na área plantada deve compensar as influências negativas na cultura. Este aumento pode ser consequência dos preços praticados no mercado, em patamares remuneratórios ao produtor, que incentivou o plantio. Nesta ampliação do produto, o Brasil passa registrar uma terceira safra do cereal, puxada pela região produtora de Sergipe, Alagoas e pelo nordeste da Bahia (Sealba). Com a semeadura concluída, o desempenho depende das condições climáticas nos próximos meses.

Outro produto que já registra o plantio da 3ª safra concluído é o feijão. Mas, para a leguminosa, o clima tem maior influência nas áreas do Norte e Nordeste do país, uma vez que a produção registrada no Centro-Oeste é irrigada. Com o cultivo das três safras do produto, consumo e produção mantêm-se alinhados, próximo a 3 milhões de toneladas.

Culturas de inverno – Com o plantio das principais culturas finalizando, a Companhia segue acompanhando o desenvolvimento das lavouras e o impacto do clima. Destaque para o trigo, que apresenta expressivo crescimento na área plantada, chegando a 2,32 milhões de hectares, um aumento de 13,7%, podendo chegar a uma produção de 6,3 milhões de toneladas.

Confira outras informações sobre as demais culturas plantadas no país no documento completo do 10º Levantamento – Safra 2019/20, publicado no Portal da Conab.

Fonte: Conab

MAIS UM RECORDE HISTÓRICO MARCA A SAFRA DE GRÃOS COM 251 MILHÕES DE TONELADAS

A produção de grãos no Brasil novamente supera as previsões de boa safra, como mostram os resultados do quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As lavouras de soja e milho, principalmente, impulsionam o volume total de grãos para mais um recorde histórico, com estimativa de 251,1 milhões de toneladas, uma variação de 3,8% sobre a safra passada e ganho de 9,1 milhões de toneladas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (11), em Brasília.

Para área total, espera-se um incremento de 2,5%, alcançando cerca de 64,8 milhões de hectares e acréscimo de 1,6 milhão de ha. O que marca esta previsão são as boas condições climáticas que favorecem a recuperação das lavouras, abatidas na última temporada pela estiagem nos estados de maior produção. As culturas de primeira safra estão respondendo por 45,6 mil hectares, enquanto que as de segunda, terceira e de inverno, por 19,3 mil.

As lavouras de soja, que ocupam uma área 2,6% maior, começam a ser colhidas com uma boa produtividade, mantendo a tendência de crescimento das últimas safras. A produção estimada é de 123,2 milhões de toneladas da oleaginosa, o que também representa um recorde na série histórica, graças à melhoria da distribuição das chuvas que sacrificaram a semeadura no início do plantio de muitos estados. Em Mato Grosso, maior produtor nacional, a colheita já está 25% finalizada, enquanto que em Mato Grosso do Sul e Goiás está no estágio inicial.

A produção do milho de primeira, segunda e terceiras safras devem alcançar algo próximo a 100 milhões de toneladas, com um crescimento de 0,4%. A estimativa de área do milho primeira safra é de 4,25 milhões de hectares, 3,4% maior que o da safra 2018/19. O impulso deve-se às boas cotações do cereal no mercado. No Rio Grande do Sul, apesar do aumento de área, o rendimento deverá ser 1,8% menor, devido à estiagem que atinge a região. Na segunda safra, Mato Grosso já adiantou 20% da semeadura, bem à frente de outros estados. A expectativa é de um bom crescimento de área, graças à rentabilidade produtiva e às boas condições do tempo.

Com relação ao algodão, que aproveita o espaço deixado pela colheita da soja, a expectativa é de um crescimento de 5,3% na área, chegando a cerca de 1,7 milhão de hectares. A produção também bate recorde da série histórica, alcançando 2,82 milhões de toneladas de pluma. Por sua vez, o caroço chega a 4,23 milhões de toneladas, com 1,6% de crescimento frente à safra passada.

O arroz entra na relação de beneficiados pelas condições climáticas, inclusive nas lavouras do Rio Grande do Sul, estado que produz mais de 80% do consumo nacional, com um aumento de 0,6% e produção de 10,51 milhões de toneladas. Por outro lado, o feijão primeira safra perde 0,1% na área, alcançando 921,4 mil hectares, mas ganha 9,4% na produção com a ajuda da produtividade. A produção deve superar 1 milhão de toneladas. A segunda safra, que está em início de cultivo, deve ocupar a mesma área da safra passada de 1,4 milhão de hectares.

Confira aqui o Boletim completo do 5° Levantamento – Safra de Grãos 2019/2020

Fonte: Conab

PRODUÇÃO DE GRÃOS CRESCE E CHEGA A 246 MILHÕES DE TONELADAS

A terceira estimativa da safra 2019/20 de grãos sinaliza para uma produção de 246,6 milhões de toneladas, com aumento de 1,9%, equivalente a 4,6 milhões de toneladas sobre a safra 2018/19. Os números que registram novo recorde da série histórica foram divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira (10).

A área semeada mantém a expectativa positiva de crescimento superior à safra passada, com variação de 1,5%, alcançando 64,2 milhões de hectares. É bom lembrar que as culturas de segunda e terceira safras, além das de inverno, terão seus indicativos atualizados mais adiante, perto do período de cultivo.

Para a soja, há tendência de crescimento de 2,6% na área plantada em relação à safra passada e a estimativa aponta também para uma produção de 121,1 milhões de toneladas. As chuvas irregulares registradas no início do ciclo, em estados da região Centro-Oeste e Sudeste, por exemplo, apresentaram melhoras a partir do mês de novembro, o que favoreceu o avanço das operações de plantio. Já no Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, as mudanças climáticas interferiram na evolução da semeadura, mas a perspectiva é que o plantio seja realizado dentro do calendário próprio para a região.

O milho primeira safra, que tem crescimento de área de 1,2% e totalização de 4,2 milhões de hectares, continua perdendo espaço para a soja neste período. Nesta primeira fase, a estimativa de produção é de 26,3 milhões de toneladas. Com a colheita da soja, a partir de janeiro, inicia-se a semeadura da segunda safra de milho, que representa 72% da produção total do cereal no país.

A área do algodão, que apresentou grandes aumentos nas últimas duas safras, registra agora um acréscimo de 1,6%, devendo situar-se em 1,6 milhão de hectares. A produção estimada do algodão em caroço é de 6,8 milhões de toneladas e a da pluma, de 2,7 milhões de toneladas, similares, portanto, ao da safra anterior.

Já para o feijão primeira safra, a estimativa é de redução de 1,3% na área em comparação com a temporada passada. A cultura também perde espaço para a soja e o milho que apresentam melhor rentabilidade. Também o trigo que já está com 97% da produção colhida, deve alcançar 5,2 milhões de toneladas e redução de 3,9% em relação a 2018.

Confira aqui o Boletim completo do 3º Levantamento – Safra 2019/20

Fonte: Conab

PREVISÃO DE SAFRA E NOVAS CULTIVARES SÃO ASSUNTO NA CÂMARA DO FEIJÃO E PULSES

As previsões para produção na safra 2019/2020 de feijão, os benefícios da Produção Integrada e as últimas pesquisas no setor de pulses foram os principais assuntos da 42º Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão e Pulses. Os membros da se reuniram nesta quinta-feira, 07, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília. A Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA) tem assento nesta Câmara.

Cadastro de Classificação


Glauco Bertoldo, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), falou sobre a Instrução Normativa Nº 9, que trata sobre os critérios para registro no Cadastro Geral de Classificação do MAPA, de pessoas físicas ou jurídicas envolvidas no processo de classificação de produtos vegetais. A NI foi lançada no final de maio desse ano e, de acordo, com Bertoldo, vai agilizar e simplificar os processos de registros.

Conjuntura do Feijão


Fábio Costa, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apresentou dados sobre a temporada 2018/2019 do feijão; exportações e importações; consumo interno e, ainda, sobre as expectativas de produção na safra 2019/2020. A colheita total do grão na safra 2018/2019, considerando todas as classes, alcançou pouco mais de 3 milhões de toneladas, bem ajustado à quantidade consumida internamente. Sobre importação, Costa pontuou que o principal tipo de feijão importado é o preto, e a previsão é de que, em 2019, o Brasil compre mais de 80 mil toneladas do grão no mercado externo. Quanto às vendas externas, o feijão Caupi, principal classe exportada, teve redução de área plantada e, portanto, as exportações do grão em 2019 também devem ser menores. Para a safra atual, a Conab estima a produção total de feijão em 2,9 milhões de toneladas. A redução da área plantada e as intempéries climáticas nos principais estados produtores do grão, como o Paraná, são as principais causas da colheita menor, em comparação com a safra anterior. Acesse aqui o Boletim da Conab e saiba mais detalhes sobre as expectativas para o feijão na temporada atual.

Produção Integrada


Luciene Camarano, analista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), falou sobre a Produção Integrada e os benefícios da adoção da medida nas culturas. Segundo Camarano, o método é um exemplo de proteção à saúde do trabalhador, do consumidor e do meio ambiente, e adotar a prática de Produção Integrada é uma forma de acessar e se manter em novos mercados e criar uma cultura de produção e consumo de alimentos de qualidade e seguros, entre outros.

Novas Pesquisas


Kaesel Damasceno, da Embrapa, falou sobre pesquisas recentes relacionadas aos pulses, que vêm sendo desenvolvidas pela entidade. Em breve, serão lançadas novas cultivares de feijão Caupi, como a BRS Mandacaru, tolerante à seca também a grandes quantidades de chuva. Pesquisas para agregação de valor também estão sendo desenvolvidas, e a produção de biscoitos de feijão pode se tornar real em breve.

CBFP


Sobre as principais atividades desenvolvidas pelo Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP), Egon Schaden destacou o avanço no Congresso do Projeto de Lei 10867/18, que institui a Semana Nacional do Feijão e Arroz, de autoria do Deputado Federal Jerônimo Goergen (PP-RS). Aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, o PL  segue para análise na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados e, se aprovado, será encaminhado ao Senado Federal.  Schaden também apresentou a nova diretoria do CBFP e o novo presidente, Regis Ferreira, falou brevemente sobre os desafios de assumir o cargo e continuar o trabalho para tonar o setor cada vez mais forte e competitivo.

A próxima reunião da Câmara será em 19 de março.

CEREALISTAS TERÃO ACESSO A LINHAS DE CRÉDITO PARA ARMAZENAGEM

Foto: Carlos Silva/Ministério da Agricultura

Finalmente, as empresas cerealistas terão acesso a linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investimento em armazenagem. A Medida Provisória (MP) 897/19, conhecida como MP do Agro, inclui as empresas cerealistas como beneficiárias dos recursos do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), e foi publicada nesta quarta-feira, 02 de outubro, no Diário Oficial da União.

O valor disponibilizado pelo Governo Federal é de 200.000.000,00. Os recursos poderão ser liberados para obras, aquisições de máquinas e equipamentos para construção de armazéns e para expansão da capacidade de armazenamento de grãos.

Na cerimônia de assinatura da MP, Rogério Boueri, Subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, falou sobre o déficit de armazenagem que existe no Brasil, que chegou a 71 milhões de toneladas somente na safra 2017/2018, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Boeuri falou ainda sobre o importante papel que as empresas cerealistas desempenham na cadeia produtiva de grãos. Confira no vídeo abaixo:

SAIBA MAIS


– A equalização de juros corresponderá ao diferencial de taxas entre o custo da fonte dos recursos, acrescido da remuneração do BNDES, e o encargo cobrado do mutuário final, e o pagamento da subvenção será condicionado à apresentação, pelo banco, de declaração de responsabilidade pela exatidão das informações necessárias ao cálculo da subvenção e pela regularidade da aplicação dos recursos;

– Na hipótese de os encargos cobrados do mutuário final do crédito excederem o custo de captação dos recursos, acrescido dos custos administrativos e tributários, o BNDES recolherá ao Tesouro Nacional o valor apurado, atualizado pelo índice que remunerar a captação dos recursos; e

– Por fim, a MP estabelece que o Conselho Monetário Nacional estabelecerá as condições necessárias à contratação dos financiamentos, e ato do Ministro da Economia definirá a metodologia para o pagamento do valor a ser apurado em decorrência da equalização das taxas de juros e as demais condições para a concessão da subvenção econômica das empresas cerealistas.

– O prazo para apreciação da MP é de 120 dias. Com o recesso parlamentar, o Congresso tem até 11/03/20 para analisar a medida.

A ACEBRA agradece o empenho do Dep. Jerônimo Goergen (PP/RS) para que as empresas cerealistas fossem contempladas na MP do Agro como beneficiárias das linhas de crédito para armazenagem. A entidade acompanhará a publicação das instruções do Conselho Monetário Nacional junto ao BNDES e agentes financeiros para que a linha de crédito esteja disponível o mais breve possível para as empresas cerealistas. A ACEBRA também reforça seu compromisso de continuar lutando junto ao poder público pelas pautas essenciais para o desenvolvimento do setor cerealista.

FECHAMENTO DA SAFRA 2018/19 APONTA PRODUÇÃO RECORDE DE GRÃOS DE 242,1 MILHÕES DE T

Com um crescimento de 6,4% na produção, este ano o país deverá colher 242,1 milhões de toneladas de grãos. Além de ultrapassar os 227,7 milhões da safra anterior (2017/18), os dados confirmam a safra 2018/19 como recorde da série histórica. O crescimento deve-se à maior produção nas culturas de algodão e milho. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No caso do algodão, a pesquisa realizada pela estatal revelou um crescimento de 35,9% na produção, com volume estimado de 4,1 milhões de toneladas do caroço e 2,7 milhões de t do algodão em pluma. Entre os motivos estão a taxa de câmbio, a evolução dos preços e outros fatores, que levaram os produtores a expandir a área plantada, principalmente nos estados da Bahia e Mato Grosso. Com isso, a previsão de exportação da pluma também deverá superar a do ano passado em mais de 50%, alcançando pela primeira vez a marca de 1,5 milhão de toneladas.

Já com relação ao milho, a safra total chega a quase 100 milhões de toneladas. Houve aumento na segunda safra, com crescimento de 36,9% e previsão de produção recorde de 73,8 milhões de t, e queda na primeira safra, com 26,2 milhões de t, 2,3% menor que a anterior. No quadro de oferta e demanda da Conab, o produto mostra ainda uma expectativa de exportação recorde, de quase 35 milhões de toneladas.

O feijão apresentou bons resultados apenas na segunda e terceira safras, com aumento de 6,3% e 21,2% respectivamente. Mas não foi suficiente para garantir aumento no número total, que fechou 3% abaixo do ano anterior, com cerca de 3 milhões de toneladas nas três safras. Já no caso do arroz, a produção de 10,4 milhões de toneladas é 13,4% menor que a obtida em 2017/18, devido à redução de área e produtividade ocorridas nos principais estados produtores.

A soja também sofreu redução de 3,6% na produção, atingindo 115 milhões de t. Houve, contudo, o crescimento na área de plantio em 2,1%. Com o fim da colheita próximo (restam apenas algumas áreas na Região Norte e Nordeste), e mesmo com o decréscimo no percentual, esta consolida-se como a segunda maior produção de soja na série histórica da Conab.

Safra de inverno 2019 – A produção de trigo está estimada em 5,4 milhões de t, com uma área de 2 milhões de hectares, 0,2% maior que em 2018. As demais culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) apresentam um leve aumento na área cultivada, passando de 546,5 mil ha na safra passada, para 564,8 mil ha.

Fonte: Conab

SAFRA RECORDE DE GRÃOS DEVE CHEGAR A 240,7 MILHÕES DE TONELADAS

Os números do 10º Levantamento da Safra de Grãos 2018/2019, divulgados nesta quinta-feira (11) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), indicam que a produção no Brasil deve chegar a 240,7 milhões de toneladas, mais um recorde da série histórica. O crescimento deverá ser de 5,7% ou 13 milhões de toneladas acima da safra 2017/18. A área plantada está prevista em 62,9 milhões de hectares, o que representa um aumento de 1,9% em relação à safra anterior.

Um dos maiores destaques do período, frente à safra passada, é o milho segunda safra, com previsão de produção recorde de 72,4 milhões de t, crescimento de 34,2%. Já o milho primeira safra deve ficar em 26,2 milhões de t, ou seja, queda de 2,5%. Outro destaque é o algodão, com aumento de produção na faixa de 32,9%. Isso equivale ao volume de 6,7 milhões de algodão em caroço ou 2,7 milhões de algodão em pluma. No caso da soja há uma redução de 3,6% na produção, atingindo 115 milhões de t. As regiões Centro-Oeste e Sul representam mais de 78% dessa produção.

O arroz tem produção estimada em 10,4 milhões de t, 13,6% menor que a obtida em 2017/18, devido às reduções ocorridas nos principais estados produtores. Já o feijão primeira safra também apresentou uma redução (22,5%), ficando em 996,9 mil t. O clima favorável contribuiu para uma produção de 1,3 milhão de t do feijão segunda safra, 7,1% acima da anterior. E a terceira safra, com plantio finalizado em meados de julho, deve ter produção de 721,5 mil t, 17,5% superior ao volume já produzido em 2017/18.

Os produtos com maiores aumentos de área plantada foram o milho segunda safra (819,2 mil ha), soja (717,4 mil ha) e algodão (425,5 mil ha). A soja apresentou um crescimento de 2% na área de plantio, chegando a 35,9 milhões de ha.

Culturas de inverno – Com uma área estimada em 1,99 milhão de ha, 2,4% menor que a área plantada em 2018, a produção de trigo deve ser de 5,5 milhões de toneladas. As demais culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada e triticale) apresentam um leve aumento na área cultivada, passando de 546,5 mil ha para 552,2 mil ha. As condições climáticas vêm favorecendo as lavouras.

Fonte: Conab